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Obras de duplicação

Postes começam a ser realocados em avenida de Londrina

Celso Felizardo - Folha de Londrina
06 nov 2014 às 08:35

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- Celso Pacheco/Equipe Folha
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Após sete meses de impasse, a Secretaria de Obras de Londrina fechou contrato com a Copel para fazer o desvio de 50 postes que impediam a duplicação da avenida Angelina Ricci Vezozzo, importante ligação entre as avenidas Brasília e Saul Elkind (zona norte).

A companhia de energia começou o serviço na segunda-feira e tem 40 dias para terminar os serviços. Enquanto eletricistas trabalham próximo à Saul Elkind, com a nova rede, operários fazem a retirada dos postes antigos no sentido contrário, na região do Ribeirão Quati.

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O secretário de Obras, Walmir Matos, informou que a demora em fechar o contrato com a Copel não deve implicar em atrasos no prazo final da duplicação - 330 dias, contados a partir de junho deste ano. "Pelo cronograma das obras, o trabalho inicial está mais concentrado nas pontes dos ribeirões Quati e Lindoia. Os operários estavam trabalhando em outras frentes, então não teremos atrasos", garantiu.

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Para o deslocamento dos postes e a instalação da iluminação nos dois lados da avenida, a prefeitura vai pagar R$ 500 mil à Copel. O investimento total da obra de duplicação será de R$ 6,4 milhões, com recursos do Ministério das Cidades e contrapartida de R$ 587 mil da prefeitura.

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A assessoria da Copel também informou que a substituição dos postes não vai acarretar em atrasos na obra. Segundo a companhia, no final da semana passada, técnicos estiveram nas obras da avenida e compatibilizaram a agenda com a empreiteira responsável pela duplicação. Alguns postes poderão ser reaproveitados, outros serão descartados.


Como a avenida abriga duas das maiores indústrias de Londrina, a Dixie Toga e a Atlas, fabricantes de embalagens plásticas e elevadores, respectivamente, o tráfego de caminhões é pesado. Os caminhoneiros que fazem o trajeto todos os dias não veem a hora de rodar na pista duplicada.

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"É muito movimento para pouca pista. Quem tem carro pequeno ou moto reclama dos caminhões, mas a culpa não é nossa, precisamos trabalhar", justificou o caminhoneiro José Eurico Serafim de Campos, de 53 anos.


O caminhoneiro Aleixo Max Mazzaquatro, de 28, transporta carga pesada para as indústrias. Segundo ele, apenas a duplicação não basta. "Tem que nivelar a pista já existente. Tenho colega que quase tombou caminhão, isso sem contar incidentes como a carga tombar na carroceria", expôs.

A prefeitura informou que os três quilômetros de extensão da via, atualmente deterioradas, receberão pavimentação asfáltica. "Pelo que estou vendo vai ficar bom, tanto para quem trabalha como para os moradores", comentou Marcelo Enrique, de 39.


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