Apesar da redução do superávit e do aumento da dívida ativa do município, o prefeito de Londrina, Nedson Micheleti (PT), garantiu nesta sexta-feira que vai manter todos os projetos em andamento, inclusive a construção dos lagos da zona norte, o desassoreamento do Lago Igapó 2 e a implantação do Anel do Emprego.
Micheleti reafirmou as propostas depois de apresentar na Câmara, juntamente com o secretário Municipal de Fazenda, Rubens Menoli, a situação das contas públicas referentes ao último quadrimestre legal. O superávit baixou de R$ 20 milhões para R$ 1,22 milhões.
Segundo o prefeito, tanto os lagos da zona norte quanto o Igapó 2 dependem de um mapeamento ambiental que está sendo realizado. ''Estamos mapeando os ribeirões Lindóia e Cambezinho (que abastece o Igapó) para identificar problemas pontuais e resolvê-los com a ajuda de agentes externos, como a UEL, ONGs, etc. Quanto à criação dos lagos da zona norte, já estamos na fase de levantamento de custos'', explicou Micheleti.
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Sobre o Anel do Emprego, que tem como objetivo otimizar a criação de empregos em áreas com facilidade de transporte para o trabalhador e de escoamento da produção, o prefeito afirmou que a implantação está diretamente ligada aos projetos anteriores.
''Pretendemos começar o Anel do Emprego exatamente na rotatória que dá acesso à zona norte, local onde serão criados os lagos. Vale lembrar que o projeto espera aprovação na Câmara'', ressaltou.
O aumento no número de obras também foi citado durante a audiência e reforçado por Micheleti. ''No ano passado, investimos 246% a mais que em 2001. Este ano, continuaremos priorizando o recapeamento asfáltico. Quanto ao asfaltamento de alguns bairros, precisamos aguardar as parcerias porque não podemos arcar com os custos sozinhos'', disse o prefeito, citando os contatos com o Paraná Urbano e a Caixa Econômica Federal.
Atualmente, apenas a pavimentação do distrito rural Heimtal (zona norte) está sendo bancado com recursos municipais. Outros obras citadas por Micheleti estão no setor de saúde (construção e reformas de postos) e educação (principalmente a operação de novas creches).