A crise na área da saúde de Londrina parece não ter fim. Agora, a Prefeitura ameaça rescindir o contrato com a Proativa Saúde, cooperativa que venceu a licitação para atendimento nas áreas de pediatria e clínica geral dos postos de saúde da cidade.
De acordo com a Secretaria de Saúde, a cooperativa não conseguiu cumprir o contrato quanto as horas trabalhadas no primeiro mês de atividade e, se ficar comprovado a falta de capacidade técnica, o contrato pode até ser rescindido.
Pelo contrato, a Proativa Saúde deveria cumprir mais de 7,3 mil horas de plantões, em cada especialidade, durante 12 meses, nas unidades de saúde 16 horas e 24 horas do Jardim Maria Cecília, Leonor e União da Vitória, e também no Pronto de Atendimento Municipal (PAM) e no Pronto de Atendimento Infantil (PAI).
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De acordo com reportagem da rádio Paiquerê AM, a cooperativa não conseguiu completar 500 horas neste primeiro período do contrato porque está tendo dificuldade para contratar médicos.
Para cada plantão de 6 horas em clínica médica, o município paga a cooperativa o valor de RS 477,94 e para plantão de 6 horas em pediatria, R$ 500,00, totalizando uma remuneração de R$ 3.488.962,00 para o atendimento de clínica e R$ 3.650.000,00 na pediatria.