O Núcleo de Defesa do Consumidor (Procon) de Londrina enviou ofício para Sanepar nesta segunda-feira (7) questionando sobre o desabastecimento de água registrado na cidade durante o final de semana. A companhia de saneamento informou na última semana que pelo menos 100 imóveis de Londrina e Cambé iriam ficar sem o serviço no sábado (5). A paralisação foi necessária para que a empresa realizasse o desvio de uma adutora localizada na região do Aeroporto Governador José Richa. O problema é que milhares de moradias só voltaram a ter água na noite de domingo (6), horas depois do previsto pela Sanepar.
O prefeito Alexandre Kireeff chegou a questionar o racionamento no Facebook. Já o Procon deu três dias úteis, através do ofício, para que a Sanepar responda uma série de perguntas sobre o desabastecimento. O órgão quer saber quais os bairros de Londrina que tiveram o abastecimento de água interrompido nos últimos 30 dias e quais os horários e durações destas interrupções; quais os motivos e justificativas para os desabastecimentos; a expectativa da Sanepar para a resolução das situações; se a companhia informou os desabastecimentos aos órgãos de imprensa de forma ampla, antecipada e detalhada; se a empresa não atendeu os usuários através do número de telefone 115 durante os desabastecimentos; e se a Sanepar pretende reduzir a tarifa de água do usuário que sofreu com a falta de água.
Caso a Sanepar não responda os questionamentos até quinta-feira (10), poderá ser autuada pelo crime de desobediência.