A reprodução simulada que reconstituiu as circunstâncias da morte de Matheus Ferreira Evangelista, de 18 anos, supostamente após um confronto com a Guarda Municipal de Londrina, no dia 11 de março, comprovou que o estojo e o projétil encontrados no local do crime não têm relação com o óbito do jovem. A informação é do perito criminal Luciano Gardano Elias Bucharles, chefe do IC (Instituto de Criminalística) e responsável pela perícia.
A reconstituição do crime foi realizada a partir do relato de quatro testemunhas: três guardas municipais e uma pessoa que estava na festa onde Evangelista foi morto. Uma quinta testemunha, que também esteve no local, foi descartada por prestar informações incompatíveis com o restante dos relatos. De acordo com a perícia, as versões apresentadas são todas possíveis, porém conflitantes entre si em relação a informações como a forma de abordagem da Guarda Municipal, deslocamento na rua e prestação de socorro à vítima, que foi conduzida ao atendimento hospitalar na própria viatura municipal.