A Auditoria da Prefeitura de Londrina encaminhou à Promotoria de Defesa do Patrimônio Público um novo relatório apontando irregularidades em 22 convênios de incentivo ao esporte amador. Segundo o auditor Osvaldo Alves de Lima, as irregularidades somam R$ 435 mil e ocorreram entre 1997 a 2000. Entre os convênios considerados irregulares, estão repasses para a realização de torneios de golfe e tênis.
Em levantamento anterior encaminhado à promotoria, Osvaldo de Lima já havia detectado que o Grêmio Esportivo e Literário não prestou contas de R$ 1,3 milhão – elevando para R$ 1,7 milhões os valores repassados irregularmente. De acordo com o promotor Bruno Galatti, a nova documentação será anexada ao procedimento administrativo que investiga os repasses ao Grêmio, como patrocínio à equipe de basquete.
Galatti disse que as investigações ainda não foram concluídas porque os bancos atrasaram a entrega de documentos ao Ministério Público, requisitados após quebra de sigilo bancário de envolvidos. ‘Se não fosse o atraso de algumas instituições bancárias, o trabalho já estaria concluído.’ Ele informou que o MP aguarda a remessa de extratos bancários há seis meses.
Outro convênio rejeitado pela auditoria foi o repasse de R$ 89 mil para a Liga de Futebol Amador de Londrina, por meio da lei municipal de autoria do ex-vereador Célio Guergoletto. Na época, Belinati não aprovou nem vetou a matéria, que foi promulgada pelo então presidente da Câmara, Adalberto Pereira da Silva (atual secretário de Governo do prefeito Nedson Micheleti, do PT), como prevê a Lei Orgânica do Município.
A lei de Guergoletto previa o pagamento à Igapó Hotelaria Ltda (que administrava diversos hotéis em Londrina) pela hospedagem de atletas da Taça Cidade de Londrina, realizada em 97. A auditoria revelou que, do total, houve uma permuta de R$ 56 mil em IPTU devido por hotéis. Outros R$ 32 mil teriam sido repassados ao ex-assessor de esportes de Belinati, Paulo Vicente Viana.
Segundo Osvaldo de Lima, a Liga ‘não reconhece ou aprova’ o destino dado aos recursos previstos na lei. Para o auditor, a lei foi inconstitucional e apresentou vício de iniciativa, já que deveria ter partido do Executivo.
Outro convênio reprovado pela auditoria foi realizado com o Londrina Golf Clube, que recebeu aproximadamente R$ 34 mil para diversos torneios. O presidente da entidade, Luiz Carlos Miguita, informou que está negociando com a Prefeitura a devolução parcelada dos recursos. Lima também auditou um contrato no valor de R$ 2,1 milhões entre a prefeitura e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para a realização do Torneio Pré-Olímpico de Futebol, realizado em 2000. Segundo Lima, não houve irregularidades nesse contrato.
Em levantamento anterior encaminhado à promotoria, Osvaldo de Lima já havia detectado que o Grêmio Esportivo e Literário não prestou contas de R$ 1,3 milhão – elevando para R$ 1,7 milhões os valores repassados irregularmente. De acordo com o promotor Bruno Galatti, a nova documentação será anexada ao procedimento administrativo que investiga os repasses ao Grêmio, como patrocínio à equipe de basquete.
Galatti disse que as investigações ainda não foram concluídas porque os bancos atrasaram a entrega de documentos ao Ministério Público, requisitados após quebra de sigilo bancário de envolvidos. ‘Se não fosse o atraso de algumas instituições bancárias, o trabalho já estaria concluído.’ Ele informou que o MP aguarda a remessa de extratos bancários há seis meses.
Outro convênio rejeitado pela auditoria foi o repasse de R$ 89 mil para a Liga de Futebol Amador de Londrina, por meio da lei municipal de autoria do ex-vereador Célio Guergoletto. Na época, Belinati não aprovou nem vetou a matéria, que foi promulgada pelo então presidente da Câmara, Adalberto Pereira da Silva (atual secretário de Governo do prefeito Nedson Micheleti, do PT), como prevê a Lei Orgânica do Município.
A lei de Guergoletto previa o pagamento à Igapó Hotelaria Ltda (que administrava diversos hotéis em Londrina) pela hospedagem de atletas da Taça Cidade de Londrina, realizada em 97. A auditoria revelou que, do total, houve uma permuta de R$ 56 mil em IPTU devido por hotéis. Outros R$ 32 mil teriam sido repassados ao ex-assessor de esportes de Belinati, Paulo Vicente Viana.
Segundo Osvaldo de Lima, a Liga ‘não reconhece ou aprova’ o destino dado aos recursos previstos na lei. Para o auditor, a lei foi inconstitucional e apresentou vício de iniciativa, já que deveria ter partido do Executivo.
Outro convênio reprovado pela auditoria foi realizado com o Londrina Golf Clube, que recebeu aproximadamente R$ 34 mil para diversos torneios. O presidente da entidade, Luiz Carlos Miguita, informou que está negociando com a Prefeitura a devolução parcelada dos recursos. Lima também auditou um contrato no valor de R$ 2,1 milhões entre a prefeitura e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para a realização do Torneio Pré-Olímpico de Futebol, realizado em 2000. Segundo Lima, não houve irregularidades nesse contrato.