O Ministério da Saúde está investindo na qualificação dos profissionais que trabalham no Sistema Único de Saúde, porque um atendimento mais acolhedor ajuda não só o tratamento de doenças, mas a intervenção sobre problemas que causam muitas patologias. O assunto foi debatido hoje (18/10) em mesa-redonda promovida pelo 4º Congresso Nacional da Rede Unida, que se realiza desde terça-feira e termina hoje, no Hotel Sumatra em Londrina.
Segundo o coordenador de políticas de recursos humanos do Ministério da Saúde, Paulo Seixas, que participou do debate, o atendimento humanizado exige um perfil diferenciado, como a capacidade do trabalho em equipe e em tempo integral. O novo modelo de atendimento, explica, está sendo promovido especialmente pelo Programa Saúde da Família, em implantação em todo o País.
A Rede Unida é uma organização criada há 16 anos com o objetivo de promover uma maior interação entre a comunidade, o ensino universitário, e o serviço público de saúde no Brasil. Ela reúne projetos, instituições de ensino e pesquisa e lideranças comunitárias interessadas na mudança do ensino superior para que formem profissionais mais voltados aos problemas da comunidade em que atuam. O congresso reuniu 478 participantes de 20 Estados brasileiros e oito países de América Latina.
* Leia mais em reportagem de Célia Guerra na Folha de Londrina/Folha do Paraná desta sexta-feira