O escritório regional do Ibama em Londrina enfrenta uma série de dificuldades. De acordo com informações da rádio CBN Londrina, o espaço funciona em uma sede improvisada, com pouco efetivo e uma demanda 'gigante', composta por mais de 180 municípios da região norte do estado. A unidade está sem telefone fixo desde 2010, quando o contrato que o Ibama tinha com a Sercomtel foi concluído. O superintendente do instituto no Paraná, Jorge Calado, minimizou os problemas e destacou que o fato de o escritório continuar ativo já é um ponto positivo.
Segundo ele, existia a previsão de que a unidade fosse extinta, há alguns anos, junto com os outros escritórios regionais até então espalhados pelo estado. Atualmente, apenas os municípios de Londrina, Foz do Iguaçu e Curitiba possuem representatividade do instituto. Quando os escritórios de Maringá e Apucarana foram desativados, a unidade de Londrina precisou absorver toda a demanda.
Em relação ao telefone, Calado destacou que a licitação foi aberta em 2011, depois que ficou decidido que o escritório iria continuar ativo em Londrina. A operadora Oi ganhou o processo, mas se viu impedida de oferecer o serviço por causa de pendências judiciais que possui com a Sercomtel. A empresa precisa de autorização da estatal londrinense para operar telefonia fixa na cidade. Atualmente, o impasse está no setor jurídico do Ibama, esperando por solução.
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Os quatro funcionários - um assistente administrativo, um engenheiro florestal e dois fiscais - precisam se desdobrar para realizar os atendimentos. O escritório cuida da fiscalização e do monitoramento das usinas hidrelétricas instaladas no rio Paranapanema; combate o tráfico de madeira e animais silvestres; e emite o chamado cadastro técnico federal, necessário àqueles empresas e indústrias altamente poluidoras que precisam de autorização para continuar em atividade.
Já sobre a sede, localizada no quinto andar de um edifício da rua Maranhão (centro), o superintendente destacou que, para o trabalho realizado, o espaço apresenta as condições necessárias. Ele lembrou que grande parte das ações de fiscalização são feitas no estado pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP). O Ibama, segundo ele, é responsável 'apenas' por procedimentos estratégicas, realizados através de operações, com a participação de todos os fiscais do estado, ou em parceria com outros órgãos. (com informações da rádio CBN Londrina)