Em uma reunião realizada nesta quinta-feira pela manhã, o Sindicato dos Servidores Municipais (Sindiserv) e a Prefeitura de Londrina chegaram a um acordo sobre o reajuste do funcionalismo.
Segundo a presidente do Sindiserv, Marlene Valadão, será mantido o abono de R$ 70,00, pago aos servidores desde fevereiro do ano passado, e o reajuste de 15,73% será pago em duas parcelas. A primeira, de 10%, em março e o restante (5,73%), em agosto. Marlene disse ainda que em setembro o sindicato e a prefeitura vão sentar novamente para avaliar a receita do município. ''A intenção é discutir a possibilidade de negociar os 16,33% que estão ficando de fora'', afirmou.
A proposta apresentada nesta quinta-feira pelo prefeito Nedson Micheleti (PT) atende ao pedido feito pelo Sindserv, na última rodada de negociação, na terça-feira. Na ocasião, quando foi apresentado o índice de 15,73%, a prefeitura propôs dividir o aumento em cinco parcelas; além disso, não estava prevista a manutenção do abono.
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De acordo com Marlene, foram 36 meses sem reajuste, mas no momento o acordo foi o melhor que se pôde conseguir. ''Temos que ter o pé no chão. Diante da Lei de Responsabilidade Fiscal, foi o melhor que poderíamos ter. '' Ela se refere à LRF, que limita os gastos com a folha de pagamento em 51,3% do orçamento.
O secretário de Gestão Pública, Glaudio Renato de Lima, informou que não será necessário fazer nenhum remanejamento de verbas para dar o reajuste aos servidores. ''Contando com o acréscimo de receita e a ajuste feito na folha de pagamento nos primeiros dois anos da administração, não precisaremos remanejar verbas. A folha está em equilíbrio'', afirmou.
Segundo o secretário, a partir de agosto, quando o reajuste terá sido totalmente incorporado, o gasto terá um acréscimo de R$ 1,3 milhões por mês. Hoje a folha é de cerca de R$ 10 milhões, a partir de agosto a média será de R$ 13 milhões. Lima explicou que os 15,73% não insidem integralmente sobre a folha.