Cerca de 1 mil servidores da Universidade Estadual de Londrina (UEL) deram hoje (18/09) um abraço simbólico na reitoria, no segundo dia de greve na instituição. O presidente do Sindicato de Servidores Públicos Técnico-Admistrativo da UEL (Assuel), Itamar Nascimento, disse que a reitoria é o 'centro nervoso' da universidade e será o local das principais manifestações dos grevistas. Ao todo, cerca de 3,8 mil funcionários trabalham na UEL.
Antes do abraço, os funcionários puderam ouvir um rápido discurso do reitor Pedro Gordan. Ele voltou a afirmar que apóia a reivindicação salarial (reposição de 50,03%), mas discorda da atitude do movimento, que invadiu salas da reitoria e obrigou alguns servidores a abandonarem o trabalho. Gordan pediu aos grevistas para não entrarem mais nas salas e respeitarem a posição dos funcionários que não quiserem aderir à paralisação.
O presidente da Assuel adiantou que a intenção é montar acampamento em frente à reitoria, para estar em permanente vigília. Os grevistas também cogitam a possibilidade de bloquear a rodovia PR-445, que passa em frente ao campus.
* Leia mais em reportagem de Maranúbia Barbosa na Folha de Londrina/Folha do Paraná desta quarta-feira