Cerca de 30 servidores do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) participaram da sessão desta quarta-feira (30) da Câmara Municipal de Londrina. Os servidores foram até o Legislativo pedir o apoio dos vereadores para a realização de uma greve por termpo indeterminado a partir do próximo dia 14.
O sindicato que representa os servidores (Sindpar) reivindica reajuste salarial de até 38% para a categoria. Muitos profissionais estariam ganhando metade do valor referente ao piso mínimo do servidor público estadual, que é de R$ 1,6 mil mensais.
Os servidores também pedem Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS); valorização das funções; e melhorias nas condições de trabalho. O presidente do Sindpar, Ricardo Moura, falou em plenário durante a sessão do Legislativo e acusou a diretoria do Iapar de intransigência. "Há coerção dentro do instituto", alegou.
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Moura contou, ainda, que muitos funcionários, que ganham menos de R$ 900 mensais, tiveram as horas extras cortadas pelo poder público. "Sem contar o número insuficiente de pessoal", completou.
O Governo do Estado prometeu resolver pelo menos a questão do reajuste salarial até o final da primeira quinzena do próximo mês. Os funcionários prometem entrar em greve por tempo indeterminado no dia 14 de maio caso a reivindicação não seja atendida. A Câmara Municipal de Londrina formulou um requerimento apoiando a luta da categoria e solicitando atenção especial por parte da diretoria do Iapar junto aos pedidos dos profissionais.
Os servidores do instituto já fizeram greve em novembro do ano passado.