A situação nos hospitais de Londrina se agravou ainda mais ontem com o aumento da demanda por atendimentos ambulatoriais, provocado pelo fechamento temporário do Pronto Socorro da Santa Casa e pela paralisação parcial do Hospital Universitário (HU). Para evitar problemas nos setores de urgência e emergência, os diretores estão aumentando o número de médicos e enfermeiros plantonistas.
A situação mais grave foi registrada ontem no Hospital da Zona Sul, onde o pronto-socorro permaneceu lotado durante todo o dia. Além de ocuparem todas as macas, vários pacientes aguardavam o atendimento sentados na sala de espera e no corredor. Os 42 leitos da enfermagem foram totalmente ocupados. ‘Estamos sobrecarregados, com um aumento de 80% no atendimento. Não estamos tendo problemas porque mantemos um médico extra para agilizar os encaminhamentos’, disse o diretor Geral do Zona Sul, Marcelo Agudo de Carvalho Mendonça.
No Hospital Zona Norte, a situação não foi diferente. Mesmo depois de ampliar o número de leitos na emergência durante a tarde de ontem, ainda havia fila de pacientes aguardando atendimento. ‘Aumentamos de 12 para 15 leitos no pronto-socorro e estamos mantendo três médicos plantonistas’, disse o diretor clínico Antonio Carlos Petrus.
Mesmo em plena greve dos servidores da universidade, o HU registrou grande movimentação no setor de emergência. ‘Os pedidos de internamento aumentaram e continuamos com a UTI lotada’, resumiu o diretor clínico Silvio Vilari Filho. Com o pronto-socorro da Santa Casa passando por reformas até o dia 22 deste mês, a cidade deixa de contar com 18 vagas. A diretoria do hospital informou que o setor ampliado terá capacidade para 28 leitos.