Médicos do Sistema Único de Saúde (SUS) de Londrina apresentaram questionamentos à Promotoria de Defesa da Saúde Pública sobre o plano emergencial de saúde anunciado pelo prefeito Homero Barbosa Neto (PDT) em janeiro.
Segundo o promotor Paulo Tavares, eles alegam que os terceirizados vão receber entre duas e três vezes mais que os médicos concursados. "O Ministério Público está preocupado com este anúncio da terceirização já que temos que valorizar o servidor público. Vários médicos nos procuraram para demonstrar sua preocupação, seu descontentamento em relação a este plano já que os médicos particulares vão ganhar cerca de duas ou três vezes a mais do que os médicos servidores ganham", afirmou o promotor à Rádio CBN.
O plano emergencial inclui a contratação de clínicas particulares para fornecer 19 mil horas de consultas nas áreas de pediatria, clínica geral e ginecologia. O serviço vai custar aproximadamente R$ 10 milhões.
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Hoje, um médico recém-contratado recebe R$ 39 por hora trabalhada; a licitação para contratar as "horas emergenciais" prevê pagamento de até R$ 80 por hora.
O promotor Paulo já encaminhou ofício à Secretaria de Saúde para saber detalhes sobre o plano, que sequer foi encaminhado pelo prefeito ao Conselho Municipal de Saúde, órgão com função de discutir e aprovar políticas na área de saúde. "Me chamou atenção o fato de que este plano não foi incluído na pauta da reunião do conselho do dia 16 (ontem)", disse o promotor. (Com informações da Rádio CBN)