A juíza Lídia Maejima, da 2ª Vara Criminal de Londrina, ouviu na tarde de hoje a última testemunha de acusação no processo que apura a morte do empresário Alaerte Francisco Zanoni, 56 anos, proprietário do Bar Gelobel Dom Pablo, morto a tiros durante um assalto em 7 de novembro.
O testemunho do mototaxista Rogério de Paula Elias reforçou as ligações dos adolescentes D.A.S e F.H.A, 16 anos, que confessaram autoria do crime, com o mototaxista Paulo Rogério de Assis, 25 anos, e Fernando Roberto de Oliveira, 20 anos, tidos como os supostos autores intelectuais do assalto.
Segundo a promotora da 2ª Vara Criminal, Siomara Nogari, a testemunha contou que havia feito várias corridas para Oliveira com destino à casa de um dos adolescentes. Ele também reconheceu a moto do outro suspeito, Paulo Rogério de Assis, que foi vista mais de uma vez na residência do menor. ''O depoimento reforça a existência de um elo de ligação entre os adolescentes e os suspeitos'', diz a promotora.
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O empresário foi morto na madrugada do dia 7. Após fechar o bar, ele foi para casa junto com a esposa, Maria Cristina Zanoni, em uma camionete. A abordagem aconteceu a poucos metros de sua residência, na rua País de Gales, Jardim Igapó (Zona Sul). Os assaltantes chegaram de moto e atiraram quando o empresário se recusou a parar.
Nove testemunhas foram arroladas pela defesa dos suspeitos que devem depor na segunda quinzena de janeiro. Ambos respondem por co-autoria em crime de latrocínio cuja pena varia, segundo a promotora, de 20 a 30 anos de reclusão. O crime de latrocínio não vai a júri popular.