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Por tempo indeterminado

Trabalhadores do transporte coletivo aprovam greve

Redação Bonde
22 fev 2013 às 07:25

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Trabalhadores do transporte coletivo se reuniram na madrugada desta sexta-feira e decidiram dar início à greve por tempo indeterminado. A paralisação foi aprovada com 485 votos favoráveis e 122 contrários.

Os funcionários permaneceram em frente às garagens das empresas Transportes Coletivos Grande Londrina (TCGL) e Londrisul até o início da manhã. O resultado da votação foi divulgado por volta das 8h. Segundo informações da Paiquerê AM, uma grande quantidade de funcionários ocupava a saída principal da Grande Londrina na rua Lismaro Ferreira da Costa.

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Durante a manhã foi possível notar a piora no trânsito da cidade devido a falta de ônibus. Com muito mais carros nas ruas, ruas e avenidas da cidade sofriam com lentidão no horário de pico. No centro, a avenida Leste-Oeste e a rua Guaporé apresentavam lentidão e na zona norte, a avenida Rio Branco e Lucia Helena Gonçalves Viana também registraram trânsito intenso no horário de pico.

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A categoria pede reajuste salarial de 13%, além de outros benefícios. As empresas ofereceram 6% de reposição na remuneração.

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Em entrevista à rádio Paiquerê AM, o advogado da Metrolon, Vitor Marcondes, que representa as empresas de transporte coletivo, disse que a greve os pegou de surpresa. "Fomos surpreendidos pela não aceitação da nossa proposta, apesar de flexibilizá-la e melhorá-la". Segundo Marcondes, as empreas ficaram em negociação com o sindicato até a madrugada desta sexta.


Segundo o representante da Metrolon, as empresas oferecem agora 6%, pois já teriam feito um adiantamento do reajuste de 2013 no ano passado, de 3,5%. "Além disso, em janeiro de 2012 já pagamos mais 3,5% e em 2011 mais 7%. Estamos falando de um total de aumento, somando tudo neste período, de 21%. Agora, nesta negociação presente, falamos em 6%, mas se somar com os 3,5% antecipados chegamos a 9,5%, que é acima do planilhado", defendeu.


O advogado disse ainda que as empresas devem entrar com uma ação na Justiça ainda hoje para tentar reverter a situação e garantir que pelo menos uma frota mínima saia para as ruas. (Com informações da CBN Londrina e Paiquerê AM)

(Atualizado às 9h48)


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