Os acidentes de trânsito foram responsáveis pela queda de 159 postes em Londrina no ano passado, o que corresponde a 28% das colisões em toda região norte do Paraná. A cidade tem o maior índice do Estado por número de habitantes. Para aumentar a resistência dos postes e também para diminuir o impacto das colisões sobre os veículos e motoristas, a Copel já identificou 50 pontos em Londrina para a instalação de protetores contra a queda dos postes. A companhia aguarda apenas a autorização da prefeitura para colocar os protetores sobre as calçadas da cidade.
Segundo o gerente da Divisão de Controle de Qualidade da Copel, João Bersi, a proteção é formada por um tubo de concentro com areia ao redor do postes, que funciona como uma espécie de "air-bag" no momento da colisão. "A superfície é arredondada e amortece a batida, o que diminui os danos aos veículos e evita a queda do postes que pode ferir motoristas e passageiros", destacou.
O gerente informou que mais de 80% das quedas são causadas por acidentes nas ruas da cidade, principalmente, nos finais de semana devido ao excesso de velocidade e a condução sob influência de bebidas alcoólicas. "Normalmente, as quadras próximas aos acidentes ficam sem eletricidade. Em média, a Copel leva quatro horas para retirar o poste caído, recolocar um novo e religar a energia", disse. "As quedas de árvores e ventanias são minorias no abalroamento dos postes", acrescentou.
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De acordo com Bersi, uma experiência no Estado do Ceará mostrou que o protetor foi eficiente em 90% dos casos, pois não houve queda de energia após a colisão. "A maioria dos locais escolhidos são curvas e cruzamentos perigosos", adiantou. Entre as vias da cidade que devem receber o protetor estão as avenidas Brasília, Dez de Dezembro e Juscelino Kubitschek. O novo sistema de segurança também ajuda a proteger o bolso dos motoristas que se envolverem em acidentes. A Copel cobra do condutor responsável a instalação do novo poste que custa, em média, R$ 1.200,00.
Copel destina R$ 7 milhões em projetos
A Copel está colocando à disposição de parte dos seus consumidores, por meio de duas chamadas públicas com prazo até o dia 4 de junho. O recurso de R$ 7 milhões será destinado a custear ou financiar a implantação de projetos para aumentar a eficiência no uso da eletricidade. As distribuidoras do país devem investir anualmente o equivalente a 0,5% da sua receita operacional líquida em projetos que incentivem o uso racional e eficiente da energia elétrica, combatendo o desperdício. Mais informações pelo site www.copel.com