RENDA VARIÁVEL
Os ganhos das companhias de tecnologia e de imóveis compensaram uma série de más notícias que teoricamente apontavam para um dia de venda de ações no mercado japonês. A crise no Oriente Médio, a concordata da Emron - que deve US$ 800 milhões para os bancos do país - e o rebaixamento da cotação do país, anunciado pela Moody's pareciam motivos mais do que suficientes para baixar o índice Nikkei, que no entanto fechou em alta de 0,79% (82,03 pontos), cotado a 10.452,65. Com menos fatores desfavoráveis em suas economias, as outras bolsas asiáticas registraram altas mais expressivas: a Bolsa de Hong Kong subiu 2,38%; Taiwan, 2,58%; e Cingapura, 2,52%. Seul foi a exceção, sofrendo ligeira queda de 0,12%.
CÂMBIO
O mercado brasileiro busca nesta terça-feira manter o descolamento da Argentina, seja qual for o desempenho daquele mercado. Na segunda-feira, o dólar caiu com força, mas contou com o bom comportamento do mercado argentino. A moeda americana terminou o dia valendo 1,83%, cotada a R$ 2,452 na compra e R$ 2,454 na venda. Assim como na última semana, a queda foi determinada pela expectativa de ingresso de recursos no país e pelo resultado positivo da balança comercial.
CRISE NA TRANSBRASIL
Sem dinheiro para abastecer seus aviões, a companhia aérea paralisou nesta segunda-feira suas operações por tempo indeterminado. A empresa informou que não conseguiu cumprir um acordo com a Shell e a distribuidora de combustíveis suspendeu o abastecimento das aeronaves.
NOSSA VISÃO
O otimismo continua e a tendência de alta no bovespa é forte, mercado de câmbio e juros devem se manter estável nesta terça-feira.