CÂMBIO
O dólar comercial fechou em leve queda de 0,26%, cotada a R$ 3,840 na compra e R$ 3,850 na venda.
Apesar de polêmica, a decisão do Copom de elevar a taxa de juro de 18% para 21% ao ano segurou, por enquanto, a pressão sobre o dólar.
O Banco Central realizou leilão de contrato de swap cambial para continuar a rolagem da dívida que vence na quinta-feira, mas não aceitou as propostas. O BC confirmou que atuou no mercado à vista e também realizou leilão de linha de exportação de US$ 40 milhões.

JUROS
O contrato de futuro DI com vencimento em janeiro de 2003, negociado na BM&F, encerrou em 25,60% ao ano, contra 23,28% ao ano na sessão de ontem.
O temor de uma nova elevação na taxa de juro (Selic) na próxima reunião do Copom fez as taxas nos contratos de futuro de DI atingirem o teto de variação de 10%.

RENDA VARIÁVEL
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) encerrou o pregão em leve alta de 0,66%, com 8.506 pontos e volume financeiro de R$ 426 milhões.
A bolsa paulista não acompanhou o bom desempenho das bolsas internacionais. Os investidores estão desconfiados das últimas medidas tomadas pelo Banco Central. Além disso, pressão sobre o dólar, a elevação da taxa de juro e o futuro do país num provável governo de oposição, alimentam o clima de incertezas.
As bolsas americanas tiveram um dia de forte valorização. A divulgação feita por grandes empresas americanas de resultados melhores do que o esperado pelo mercado animou os investidores. Em Nova York, o índice Dow Jones subiu 4,80%, contabilizando 8.255,70 pontos. A bolsa eletrônica Nasdaq valorizou 5,07%, encerrando em 1.282,41 pontos.