CÂMBIO
O mercado de câmbio reagiu relativamente bem ao primeiro impacto da decretação de estado de sítio da Argentina e da demissão do ministro da Economia, Domingo Cavallo. O dólar comercial fechou cotado a R$ 2,333 na compra e R$ 2,335 na venda, com alta de 1,65%. Apesar da situação gravíssima na Argentina, não houve correria às operações de "hedge", o que reduziu o primeiro impacto da notícia no mercado. Segundo operadores, as especulações das tesourarias bancárias foram as principais responsáveis pela pressão, visto que não houve demanda desenfreada por dólares. Na máxima do dia, a moeda americana chegou a R$ 2,353 na ponta de venda, numa valorização de 2,43%. No final da manhã, os ingressos de recursos de captações da AmBev e da Petrobras, que podem ter chegado a US$ 200 milhões, colaboraram para amenizar o efeito-Argentina. Com o resultado de hoje, o dólar passa a acumular queda de 6,60% em dezembro.
BOLSAS
Um quadro externo turbulento golpeou os mercados europeus nesta quinta-feira, fazendo com que as principais bolsas de valores da região fechassem em baixa. Os países com forte presença na América Latina, como Espanha e Itália, viram suas ações depreciadas com o agravamento da crise econômica e social na Argentina. Outras praças européias foram afetadas pelo fraco andamento nos negócios em Wall Street, comentaram operadores. Às 17h30 (horário de Brasília), o índice Dow jones, das ações mais negociadas em Nova York, cedia 0,52% e o índice tecnológico Nasdaq caía 2,47%.
Em MADRI, o índice Ibex-35 caiu 1,13%, a 8.232 pontos no término dos trabalhos. As ações que lideraram o pregão, abatidas pela situação da Argentina, foram as do Banco Santander Central Hispano e do grupo de energia Repsol-YPF, com quedas respectivas de 2,91% e 2,13%.
Em MILÃO, o índice Mibtel também declinou 1,13% no fechamento, para 22.017 pontos, com volume de negócios reduzido devido aos feriados que se aproximam. Segundo operadores, papéis bancários pressionaram o indicador, refletindo a situação de penúria do país latino-americano.
Em LONDRES, o índice Financial Times fechou com queda de 0,79%, aos 5.080 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 desvalorizou-se 0,92% no fim do dia, aos 4.426 pontos, na esteira das perdas da companhia de equipamentos de telecomunicações Alcatel .
Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 1,01%, para finalizar aos 4.934 pontos, também com investidores de olho no cenário empresarial dos EUA.
Em LISBOA, o índice PSI20 perdeu 0,27%, aos 7.632 pontos, no quarto fechamento consecutivo em território negativo. Investidores continuavam preocupados com a situação política do seu país, depois que o primeiro-ministro renunciou na segunda-feira.
No BRASIL
O pregão da Bovespa fechou nesta quinta-feira em baixa de 2,84%, com Ibovespa em 12.912 pontos e volume financeiro de R$ 693 milhões. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o Ibovespa futuro com vencimento em janeiro tem queda de 3,95%, negociado em 13.140 pontos.
JUROS
As taxas de juros dos títulos públicos negociados no Sisbex, o sistema eletrônico da Bolsa do Rio, apresealta esta tarde. Às 16h a Letra do Tesouro Nacional (LTN) com vencimento em 5 de junho de 2002, a mais negociada, tinha taxa de 20,40% ao ano, 0,42 ponto percentual acima dos 19,98% do fechamento de ontem. Até este horário, o mercado de renda fixa da Bolsa do Rio movimentava um volume financeiro de R$ 1,560 bilhão.
O mercado de câmbio reagiu relativamente bem ao primeiro impacto da decretação de estado de sítio da Argentina e da demissão do ministro da Economia, Domingo Cavallo. O dólar comercial fechou cotado a R$ 2,333 na compra e R$ 2,335 na venda, com alta de 1,65%. Apesar da situação gravíssima na Argentina, não houve correria às operações de "hedge", o que reduziu o primeiro impacto da notícia no mercado. Segundo operadores, as especulações das tesourarias bancárias foram as principais responsáveis pela pressão, visto que não houve demanda desenfreada por dólares. Na máxima do dia, a moeda americana chegou a R$ 2,353 na ponta de venda, numa valorização de 2,43%. No final da manhã, os ingressos de recursos de captações da AmBev e da Petrobras, que podem ter chegado a US$ 200 milhões, colaboraram para amenizar o efeito-Argentina. Com o resultado de hoje, o dólar passa a acumular queda de 6,60% em dezembro.
BOLSAS
Um quadro externo turbulento golpeou os mercados europeus nesta quinta-feira, fazendo com que as principais bolsas de valores da região fechassem em baixa. Os países com forte presença na América Latina, como Espanha e Itália, viram suas ações depreciadas com o agravamento da crise econômica e social na Argentina. Outras praças européias foram afetadas pelo fraco andamento nos negócios em Wall Street, comentaram operadores. Às 17h30 (horário de Brasília), o índice Dow jones, das ações mais negociadas em Nova York, cedia 0,52% e o índice tecnológico Nasdaq caía 2,47%.
Em MADRI, o índice Ibex-35 caiu 1,13%, a 8.232 pontos no término dos trabalhos. As ações que lideraram o pregão, abatidas pela situação da Argentina, foram as do Banco Santander Central Hispano e do grupo de energia Repsol-YPF, com quedas respectivas de 2,91% e 2,13%.
Em MILÃO, o índice Mibtel também declinou 1,13% no fechamento, para 22.017 pontos, com volume de negócios reduzido devido aos feriados que se aproximam. Segundo operadores, papéis bancários pressionaram o indicador, refletindo a situação de penúria do país latino-americano.
Em LONDRES, o índice Financial Times fechou com queda de 0,79%, aos 5.080 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 desvalorizou-se 0,92% no fim do dia, aos 4.426 pontos, na esteira das perdas da companhia de equipamentos de telecomunicações Alcatel .
Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 1,01%, para finalizar aos 4.934 pontos, também com investidores de olho no cenário empresarial dos EUA.
Em LISBOA, o índice PSI20 perdeu 0,27%, aos 7.632 pontos, no quarto fechamento consecutivo em território negativo. Investidores continuavam preocupados com a situação política do seu país, depois que o primeiro-ministro renunciou na segunda-feira.
No BRASIL
O pregão da Bovespa fechou nesta quinta-feira em baixa de 2,84%, com Ibovespa em 12.912 pontos e volume financeiro de R$ 693 milhões. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o Ibovespa futuro com vencimento em janeiro tem queda de 3,95%, negociado em 13.140 pontos.
JUROS
As taxas de juros dos títulos públicos negociados no Sisbex, o sistema eletrônico da Bolsa do Rio, apresealta esta tarde. Às 16h a Letra do Tesouro Nacional (LTN) com vencimento em 5 de junho de 2002, a mais negociada, tinha taxa de 20,40% ao ano, 0,42 ponto percentual acima dos 19,98% do fechamento de ontem. Até este horário, o mercado de renda fixa da Bolsa do Rio movimentava um volume financeiro de R$ 1,560 bilhão.