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Fechamento do Mercado Financeiro nesta terça-feira 02.10.01

Comitê Técnico da Century Gestão de Recursos Ltda
02 out 2001 às 18:03

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CÂMBIO
A Ptax 850, média das cotações do dólar no dia, ficou hoje em R$ 2,7030 na compra e R$ 2,7038 na venda, com alta de 0,64%. O dólar fechou hoje em alta de 1,12%, cotado a R$ 2,706 na compra e R$ 2,708 na venda. É a segunda alta consecutiva da moeda americana, que não contou com intervenção do Banco Central, senão pela venda diária de US$ 50 milhões aos bancos. O mercado iniciou o dia tenso, com muitos investidores acreditando que os ataques americanos ao Afeganistão começariam ainda hoje, depois do pronunciamento do primeiro-ministro britânico, Tony Blair. Os ataques não aconteceram, mais a procura por "hedge" (proteção) cambial continuou. Também colaborou para o pessimismo a repercussão negativa da queda da arrecadação na Argentina, que derrubou os títulos da dívida daquele país. O corte dos juros nos Estados Unidos praticamente não teve impacto nos negócios, pois já era esperado pelos investidores.
BOLSAS DE VALORES
NOVA YORK - Depois de um breve recuo, os mercados americanos fecharam em alta, numa reação positiva ao corte de 0,5 ponto percentual das taxas de juros promovido pelo Fed. O Dow Jones ganhou 1,21%, situando-se em 943,39 pontos, seguido pelo Nasdaq, com alta de 0,80% e 1.492,33 unidades. O S&P500 registrou alta de 1,16% atingindo a 1.050,60 unidades. O desempenho positivo das bolsas americanas no dia em que o Federal Reserve reduziu mais uma vez a taxa básica de juros dos Estados Unidos não foi suficiente para fazer a Bovespa retomar a tendência de alta. A bolsa paulista encerrou o pregão desta terça-feira em baixa de 1,43%, com Ibovespa em 10.350 pontos. O volume financeiro somou R$ 399,3 milhões, giro inferior à média registrada nas últimas semanas de setembro. Com o resultado de hoje, a bolsa paulista passa a acumular queda de 2,6% no mês e de 32,1% no ano. A Bovespa operou em baixa durante praticamente todo o dia. A bolsa ensaiou discreta recuperação no fim da manhã, mas logo retomou a tendência de queda. O fraco volume de negócios favoreceu a volatilidade verificada na parte da tarde. A Bovespa fechou em baixa pelo segundo pregão consecutivo porque os investidores ainda realizam parte dos lucros dos dois últimos pregões de setembro, quando a alta atingiu 6,3%. Além disso, permanecem as preocupações com a iminente ofensiva militar dos Estados Unidos e a Argentina, ofuscada pelos atentados, volta discretamente à cena com a proximidade das eleições parlamentares.
JUROS
As taxas de juros dos títulos públicos negociados no Sisbex, o sistema eletrônico da Bolsa do Rio, apresentaram alta esta tarde. Às 16h, a Letra do Tesouro Nacional (LTN) com vencimento em 9 de janeiro de 2002, a mais negociada, tinha taxa de 22,41% ao ano, 0,21 ponto percentual acima dos 22,20% do fechamento de ontem. Até este horário, o mercado de renda fixa da Bolsa do Rio movimentava um volume financeiro de R$ 447,659 milhões.

NOSSA VISÃO
A tendência é que este seja um mês de "UTI" para a bolsa de valores e o mercado financeiro em geral, as oscilações devem ficar muitos próximas uma das outras, o que é considerado um comportamento normal. Acreditamos que somente após um prazo de 90 dias é que tenhamos um mercado consolidado e com projeções otimistas.

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