BOLSA DE VALORES
O pregão viva-voz da Bovespa fechou nesta terça-feira em baixa de 2,94%, com Ibovespa em 11.042 pontos e volume financeiro de R$ 425,6 milhões. Os números finais do pregão ainda estão sendo processados.
Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o Ibovespa futuro com vencimento em novembro tem baixa de 2,95%, negociado em 11.170 pontos. Dow Jones está em queda de 1,51% e o Nasdaq cai 0,54, o mercado norte americano encerra ás 19 hs de Brasilia.
CÂMBIO
Depois de alternar pequenas altas e baixas durante o dia, o dólar comercial fechou estável, cotado a R$ 2,720 na compra e R$ 2,722 na venda. As atenções dos investidores se dividiram entre o temor de moratória da Argentina e fatores internos, como a batalha judicial em torno do leilão da Copel e a disputa por cotações no mercado futuro. O volume de negócios foi bastante reduzido, sinal da indefinição externa. Entre a mínima e a máxima, a cotação de venda do dólar oscilou entre R$ 2,71 (-0,44%) e R$ 2,739 (+0,62%). O dólar paralelo fechou estável hoje em São Paulo, cotado a R$ 2,80 na compra e R$ 2,84 na venda. O paralelo também não oscilou no Rio de Janeiro, onde a moeda ficou em R$ 2,73 na compra e R$ 2,78 na venda. O dólar turismo de São Paulo caiu 0,17%, a R$ 2,71 na compra e R$ 2,79 na venda.
JUROS
O Tesouro Nacional pagou taxa um pouco maior hoje no leilão de títulos prefixados, realizado por meio do Banco Central. O lote de R$ 1 bilhão em Letras do Tesouro Nacional (LTN) com vencimento em 1º de maio de 2002 foi vendido com taxa de remuneração máxima de 23,18% ao ano. Na semana passada, um lote com as mesmas características teve taxa máxima de 23,10% anuais. O Tesouro também vendeu hoje R$ 600 milhões em Notas do Tesouro Nacional da Série C (NTN-C) de 20 anos. Os papéis são corrigidos pela inflação e são vendidos em duas etapas. Na primeira, hoje, os títulos foram vendidos com taxa adicional de 10,55% e só foram aceitos pagamentos em dinheiro. Na segunda etapa, amanhã, o Tesouro aceita pagamento em títulos.

NOSSA VISÃO
O adiamento do leilão se deu pelo fato de que os próprios candidatos terem solicitado o fato. A Votorantim chegou a deixar a Vale do Rio Doce sozinha no consórcio que ambas montaram para disputa da companhia paranaense. Segundo informações o governo achou por melhor adiar temendo que o leilão acabasse acontecendo pelo preço mínimo, o que seria bastante desagradável haja visto potêncial da empresa.