Ontem tivemos uma sessão meio largada, sem querer definir tendência num dia sem indicadores ou eventos relevantes no Brasil e no exterior. A exceção foi o petróleo que cravou novo recorde após romper a fortíssima resistência a $62,70, o que nos leva a um cenário nada animador no médio prazo, portanto prepare-se que vem dor de cabeça por aí.
A partir de amanhã (depois da tradicional "folga de segunda-feira" de nossos dignísssimos parlamentares) teremos a retomada dos depoimentos na CPI, a começar por Marcos Valério. É bom tambem ficar de olho em Roberto Jefferson, que parece ter redirecionado sua munição para o Planalto, ao declarar que Lula não gosta de trabalhar e acusar ministros (sem citar nomes) de tambem receberem o mensalão.
Lá fora o FED confirmará o 10o. aumento consecutivo de 0,25pp na taxa de juros dos EUA, para 3,50%aa. A dúvida fica para o texto a ser divulgado após a reunião: Manterá ou não as expressões "measured pace" e/ou "acommodative"?
Mercado Brasileiro
Dólar – Estamos assistindo a um previsível repique após testarmos o fortíssimo suporte a R$ 2,28 na última semana (muito próximo de nosso tão cantado objetivo a R$ 2,27). Ainda devemos subir um pouco mais antes de voltarmos a cair para testar novamente o patamar de R$ 2,27, cujo rompimento não será nada fácil porque aí muita gente vai desarmar posições vendidas ou até mesmo arriscar uma comprinha. Lembre-se que para baixo só encontramos um suporte tão bom quanto este a R$ 1,99!!!! Calma, não estou dizendo que vamos lá já, antes disso é necessário romper o nível anteriormente mencionado. Por ora estou mais preocupado em encontrar um bom ponto de venda do dólar futuro, onde os pontos de definição são o suporte a R$ 2,342 e a resistência a R$ 2,36. Está mais para alta, e creio que pode buscar R$ 2,40 antes de desmoronar de novo. Mas na dúvida opere o rompimento destes pontos e siga a tendência. Dólar á vista: R$ 2,330 (+0,86%); Dólar futuro jul/05: R$ 2,353 (+0,54%); Euro: R$ 2,8776 (+0,90%).
[ relatório completo ]
