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Corpo de general chega ao Irã em meio a conflito com os EUA

05 jan 2020 às 16:17

Os Estados Unidos e o Irã voltaram a se atacar neste domingo (5), mesmo dia em que o corpo do general Qassim Suleimani foi recebido por centenas de milhares de iranianos em meio a manifestações contra o país americano.

Suleimani, principal comandante militar iraniano, foi morto por um ataque americano em Bagdá, capital do Iraque, em uma ação que fez escalar drasticamente a tensão na região.


Em resposta a uma série de mensagens no Twitter do presidente americano, Donald Trump, o líder do Exército iraniano, Abdolrahim Mousavi, disse que duvidava que os EUA teriam coragem de iniciar um conflito.


Na rede social, Trump havia ameaçado atingir 52 alvos, alguns de "muita importância para o Irã e para a cultura iraniana", com "muita rapidez e com muita força".


O Irã também afirmou que vai fazer uma reunião ainda neste domingo para decidir os próximos passos sobre seu programa nuclear.
"Considerando as recentes ameaças [americanas], deve ser enfatizado que, na política, todos os fatos e ameaças estão ligados uns aos outros", disse o porta-voz da chancelaria, Abbas Mousavi.

Em 2018, os EUA deixaram um acordo feito três anos antes, em que o Irã havia se comprometido a limitar seu programa nuclear. Aos gritos de "morte aos Estados Unidos", milhares de manifestantes acompanharam no Irã o cortejo fúnebre de Suleimani, que era chefe do Quds, braço de elite da Guarda Revolucionária. Suleimani era o principal comandante militar do país e considerado por muitos um herói nacional.


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