O Departamento de Justiça norte-americana admitiu hoje (19) a possibilidade de um "ato de terrorismo doméstico" na morte de nove pessoas em uma igreja na comunidade negra de Charleston, na Carolina do Sul.
O Departamento de Justiça vai investigar se o tiroteio de quarta-feira (17), além de um crime motivado pelo ódio, é também um "ato de terrorismo doméstico".
"Este episódio chocante destina-se, sem dúvida, a semear o medo e terror na comunidade e o departamento considera este crime em todas as perspetivas possíveis, incluindo um ato motivado pelo ódio e um ato de terrorismo doméstico", disse Emily Pierce, diretor de comunicação do departamento.
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O Departamento de Justiça já tinha anunciado a abertura de um inquérito por "crime de ódio".
O jovem de 21 anos, suspeito do homicídio das nove pessoas foi hoje formalmente acusado do crime.
Dylann Roof, detido horas depois do tiroteio, foi ainda acusado do crime de posse de armas.
O suspeito disse que pretendia lançar uma "guerra racial" ao disparar contra um grupo de pessoas que participavam de uma sessão de leitura de textos sagrados na Igreja Africana Metodista Episcopal (AME) de Charleston.
Seis mulheres e três homens, incluindo o pastor da igreja, morreram em consequência dos disparos e, segundo relato de um dos sobreviventes, Roof justificou o ato dizendo que os negros estavam se "apoderando dos Estados Unidos".