A decisão da Justiça brasileira de obrigar o site YouTube a impedir o acesso de internautas a um vídeo com cenas quentes envolvendo a modelo Daniela Cicarelli repercutiu na imprensa internacional nesta sexta-feira (5). Jornais de grande circulação nos Estados Unidos, como o USA Today e o The New York Times, trouxeram reportagens sobre o caso.
A decisão sobre o caso foi tomada em setembro pelo Tribunal de Justiça de São Paulo e reafirmada nesta quarta-feira, em medida liminar, pelo juiz Ênio Santarelli Zuliani, da 4ª Câmara de Direito Privado do tribunal paulista.
No vídeo, que invadiu diversos sites da internet em setembro do ano passado, Cicarelli é flagrada em cenas picantes em uma praia espanhola com Renato Malzoni Filho, seu namorado.
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Segundo o BBC News, apesar dos esforços do YouTube de retirar o vídeo do ar, internautas continuam recolocando as imagens no site.
Notícia falsa - No blog Monkey Bites, da revista americana Wired – uma das principais publicações sobre tecnologia e informática – uma versão falsa da notícia repercutiu.
Segundo nota publicada pelo blog na quinta-feira (4), a Justiça brasileira ordenou que todo o site YouTube seja retirado do ar. O jornal espanhol El País também veiculou que YouTube deveria ser fechado.
A versão de que todo o YouTube teria de ser retirado do ar chegou a ser veiculada por alguns sites brasileiros e agências internacionais na quinta-feira, mas foi desmentida pelo Tribunal de Justiça. A Justiça determinou apenas que o YouTube impeça a veiculação do vídeo com Daniela Cicarelli.
O YouTube é um dos sites de vídeo mais populares da internet. Segundo a empresa, os vídeos colocados nos seus servidores são vistos 100 milhões de vezes por dia. O site foi comprado no ano passado pela empresa americana Google por US$ 1,6 bilhões (cerca de R$ 3,5 bilhões).