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Para evitar prejuízo

Empresas querem manter sobrecarga de Congonhas

Redação Bonde
26 jul 2007 às 09:02

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O novo ministro acabava de tomar posse nesta quarta-feira e as companhias aéreas esperavam que ele alterasse as medidas anunciadas semana passada pelo Conselho de Aviação Civil (Conac). Para reduzir a sobrecarga de mais de 50% no uso do Aeroporto Internacional de Congonhas, o Conac determinou o fim do uso do local para fazer conexões de vôo.

Essas medidas "afetam diretamente, e abruptamente, todo o modelo aéreo, trazendo prejuízo para as empresas", criticou Anchieta Hélcias, secretário-geral do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), que representa as empresas Gol e TAM, além de outras menores.

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"A primeira providência do ministro da Defesa deveria ser reexaminar essas medidas que foram tomadas pelo Conac", afirmou após a posse de Jobim, no Palácio do Planalto. "Vamos ter que mudar o perfil do negócio", lamentou. "Não podemos ter prejuízo pois aí o colapso é maior, aí vamos ter empresas fechadas como já tivemos a Transbrasil, a Varig, a Vasp".

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Durante o anúncio das medidas do Conac, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, havia dito que empresas e passageiros terão de se acostumar a um novo Congonhas.

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Maior aeroporto da América Latina, Congonhas concentra 18 milhões dos 50 milhões de passageiros do país. De acordo com a Infraero, a limitação de operações para vôos ponto a ponto em Congonhas e a restrição de peso às aeronaves que pousam nesse Aeroporto – medidas questionadas pelas companhias aéreas - representarão a distribuição de 3 milhões de passageiros para outros aeroportos até o final deste ano.


A meta, segundo a Infrero. é estabilizar o fluxo de passageiros em Congonhas em 11 milhões, redistribuindo os outros sete milhões para para os Aeroportos de Guarulhos (SP), Viracopos (SP), Confins (MG), Galeão (RJ) e Brasília (DF).

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Segundo Anchieta Hélcias, estes aeroportos não comportam tanta gente. Ele garante que em Guarulhos e Viracopos "falta pista, falta pátio, falta terminal e os dois aeroportos têm problemas de acesso seríssimos". "Digamos que você ainda consiga distribuir mais um milhão e meio de passageiros para Tom Jobim, Confins, Curitiba e Brasília, que já está praticamente saturado, aonde vai se colocar os outros passageiros?"


Segundo ele, as empresas estimam um corte de 30% nos negócios a partir das restrições de operação no Aeroporto de Congonhas. E isso poderá resultar em demissões. "Julgamos que teremos que reduzir equipamentos e pessoal", revelou. E quem vai pagar a conta são os consumidores."Não temos condições de deixar um avião reserva, de US$ 60 a US$ 80 milhões parado, isso vai ter um custo e será repassado exatamente para o usuário", afirmou.

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Helcias relata que há quatro anos as empresas do setor se prepararam e investiram para popularizar o transporte aéreo, "incentivadas", pelo governo federal. As empresas passaram a operar com plena ocupação dos vôos (média de 75% de ocupação) e duplicaram o aproveitamento do avião, passando a voar 14 horas, em vez de 7 horas por dia. Desde então, o volume de passageiros do país subiu dobrou, passando de 25 milhões para 50 milhões. "Isso permitiu a massificação do sistema", diz. "Reduzimos as tarifas em 33% em 4 anos. Se não fosse estas novas medidas que estão sendo tomadas, chegaria a 40% de redução tarifária".


As companhias aéreas acreditam ser possível manter o fluxo de Congonhas com a modernização do aeroporto. "Há condições de ampliar a cabeceira da pista sul, de melhorar o sistema de aproximação de aeronavegabilidade melhorando o sistema de ILS, que é precário. Se você modernizar, pode operar Congonhas sem nenhum problema, como se opera La Guardia, que tem pista até menor do que Congonhas. Estamos pleiteando e sempre colocamos a questão", afirmou. "O governo tem que decidir se a aviação é um bem de consumo ou é um bem de infra-estrutura estratégica para a desenvolvimento e para a integração do país", destacou.

ABr


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