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Jovens brasileiros

Livro aborda o aprendizado da sexualidade

Heloísa Prado - Bonde
29 ago 2006 às 19:12

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A iniciação sexual do jovem brasileiro não é tão precoce como o senso comum propaga. A conclusão é de um estudo feito a partir de entrevistas com 4.634 jovens de 18 a 24 anos, feitas no Rio de Janeiro, em Porto Alegre e em Salvador.

Apesar de a grande maioria dos entrevistados – 87% das mulheres e 95,3% dos homens – admitir ter tido relações sexuais, a pesquisa verificou que, em média, os rapazes se iniciaram sexualmente aos 16,2 anos e as moças aos 17,8 anos.

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Feita por pesquisadores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e das universidades federais do Rio Grande do Sul e da Bahia, a Pesquisa Gravad (Gravidez na adolescência: estudo multicêntrico sobre jovens, sexualidade e reprodução no Brasil) teve seus dados compilados no livro 'O aprendizado da sexualidade: reprodução e trajetórias sociais de jovens brasileiros', lançado na semana passada no Rio de Janeiro e nesta segunda-feira (28), em Florianópolis.

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O estudo, cujo trabalho de campo foi realizado em 2002, procurou descrever as características sociais e biográficas da juventude, investigar as diferentes trajetórias de entrada na sexualidade e, particularmente, pôr uma luz sobre um tema muito discutido, a gravidez na adolescência.

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Os resultados contrariam a idéia comum de ser essa experiência a grande causa para a evasão escolar por parte das jovens. De acordo com a pesquisa, 29% das entrevistadas relataram um episódio de gravidez na adolescência e, dessas, 40,2% encontravam-se fora da escola. "Isso indica que, para tal parcela, não é a gravidez que as impede de uma maior escolarização", disse a antropóloga Maria Luiza Heilborn, coordenadora nacional da pesquisa e uma das organizadoras do livro.


A maioria dos entrevistados (70%) declarou uso de preservativos e/ou contracepção na primeira relação sexual. Mas a taxa decaiu com a "estabilidade" do relacionamento, na medida em que os parceiros "ganham confiança" entre si.


"Um dos problemas das campanhas de Aids no país é não ter a preocupação de estabelecer a associação clara do benefício do uso do preservativo para a proteção frente a uma gravidez não prevista", observa Maria Luiza, da Uerj.

Fonte: Agência FAPESP


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