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Em 2009

Oito em cada 10 prostitutas detidas na Espanha eram do BR

BBC Brasil
02 nov 2010 às 15:27
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Estatísticas policiais divulgadas nesta terça-feira pelo Ministério do Interior da Espanha indicam que cerca de oito em cada dez prostitutas detidas no país em 2009, ou 86% delas, são nascidas no Brasil.


Os dados confirmam que as mulheres brasileiras são as principais vítimas da maioria das quadrilhas de prostituição que atuam no país - das 17 grandes organizações de tráfico de pessoas desmanteladas pela polícia no período, 11 atuavam com brasileiras.

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As mulheres detidas foram consideradas vítimas de prostituição pela legislação espanhola (prostituir-se é legal no país, embora a exploração sexual seja delito). Em segundo lugar, depois das brasileiras, estão as romenas.

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Os dados foram apresentados no Congresso pelo ministro do Interior espanhol, Alfredo Pérez Rubalcaba, que chamou as quadrilhas de "máfias de crime organizado".

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O Ministério identificou ainda três localidades que concentram a maioria dos quase quatro mil prostíbulos que traficam mulheres: Madri, Barcelona e Valência.



Apesar de traficar mulheres brasileiras, a maior parte das quadrilhas é composta ou chefiada por europeus.

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Falsificação de documentos



O governo espanhol diz que o número de quadrilhas aumentou apesar da crise econômica 6% em relação ao ano anterior, mas nove em cada dez grupos investigados foram desmantelados total ou parcialmente.

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Os brasileiros aparecem também na dos mais detidos por falsificação de documentos nos últimos 12 meses.



O governo não especificou o número de quadrilhas ou presos brasileiros ligados à falsificação de documentos (principalmente passaportes e carteiras de identidade europeias), mas fontes no Ministério do Interior afirmaram à BBC Brasil que "os grupos brasileiros estão entre as quatro nacionalidades com mais detenções em 2009".

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O Ministério do Interior definiu os "grandes tipos de delitos" como tráfico de drogas, tráfico de seres humanos, corrupção, lavagem de dinheiro, falsificação e roubos.



Nos últimos 12 meses, a polícia espanhola desmantelou 561 quadrilhas, prendeu quase 6 mil pessoas e apreendeu bens em torno de R$ 650 milhões.



"Estamos falando de cifras milionárias. Entre 5% e 10% do Produto Interno Bruto do mundo provém do crime organizado. Se tudo estivesse concentrado num mesmo país, seria uma das maiores economias do planeta", afirmou o ministro.


Fontes no Ministério do Interior confirmaram à BBC Brasil que a polícia espanhola está "procurando uma cooperação maior com a Polícia Federal Brasileira com o objetivo de investigar e deter as máfias organizadas".


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