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Dado como morto

Por pouco pintor não é enterrado vivo em Minas

Heloísa Prado - Bonde
09 out 2006 às 19:36

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Recuperando-se de uma delicada operação para a retirada de um coágulo no cérebro, o pintor de automóveis José Marcolino, de 28 anos, ainda não se conforma com o fato de seu óbito ter sido constatado por médicos da Santa Casa de Misericórdia de Patrocínio, no Triângulo Mineiro.

No último dia 29, por volta das 13 horas, o pintor sofreu uma queda de bicicleta numa avenida da cidade mineira e bateu com a cabeça no meio-fio. Marcolino foi levado ainda consciente para o Pronto-Socorro da Santa Casa. Cerca de quatro horas depois, familiares do pintor foram informados oficialmente da sua morte.

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Em meio à tristeza pela perda do parente e as providências para o velório, o telefone tocou novamente uma hora e meia mais tarde. Era da Santa Casa, desta vez desmentindo o falecimento. "No percurso do CTI para o necrotério, ele tossiu uma pelota de sangue e aí, assustados, eles voltaram com ele correndo", observou o irmão mais novo da vítima, Rogério Marcolino, de 17 anos.

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Após o "incidente", o pintor foi transferido para o Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia. "O médico queria me enterrar vivo. Graças a Deus eu voltei", disse nesta segunda-feira, 9, por telefone, ao Jornal Estado de São Paulo. "Fiquei uma hora e meia em volta deles lá, dado como morto."

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No final de semana, Marcolino submeteu-se à cirurgia para a retirada do coágulo e nesta segunda permanecia internado em observação. Bastante consciente, ele disse que não apresenta nenhuma seqüela e espera receber alta ainda esta semana.


Revolta - O pintor e os nove irmãos estudam processar o médico ou a Santa Casa pelo erro de diagnóstico. "A gente quer tirar esse médico de lá. Ele ligou para o meu pai e minha mãe e disse que eu tinha falecido. Fiquei revoltado quando soube", afirmou Marcolino, se referindo ao neurocirurgião Aloísio Miranda, responsável por dar a falsa notícia aos seus familiares.


O diretor-clínico da Santa Casa, Carlo Rossi, disse que o hospital assume a responsabilidade pelo ocorrido. Segundo ele, dados do prontuário médico e informações dos funcionários que tiveram envolvimento com o episódio estão sendo encaminhados à comissão de ética médica do hospital. Se comprovado erro ou negligência, os responsáveis deverão ser punidos e o caso será levado ao Conselho Regional de Medicina (CRM).

Fonte: estadao.com


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