O brigadeiro José Carlos Pereira, presidente da Infraero, teria dito na manhã desta quinta-feira (19), durante entrevista à imprensa no aeroporto de Congonhas (SP), que entende a iniciativa do Ministério Público Federal de pedir o fechamento do terminal até o término das investigações, mas que o momento não é de posturas ''radicais nem fundamentalistas''.
Pereira admitiu que Congonhas opera com sobrecarga, mas disse que ''a solução não é fechar''. Para ele, não há como acomodar ''20 milhões de passageiros de uma hora para outra''. O brigadeiro disse que não se pode ''radicalizar geral nem liberar geral''. Pereira defendeu um meio-termo, pois a situação ''é muito complicada''.
Segundo o brigadeiro, devido ao acidente com o vôo 3054 da TAM, ocorrido na noite de terça-feira (17), as obras da segunda pista do aeroporto internacional de São Paulo, em Guarulhos, serão adiadas do segundo semestre deste ano para março de 2008, para colaborar na reacomodação do tráfego aéreo.