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Emigração

Progresso norte-americano atrai brasileiros

Redação - Bonde
30 dez 2003 às 10:17

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A condição de país mais rico do mundo e a liderança no cenário econômico mundial fazem dos Estados Unidos o principal pólo de atração dos brasileiros que vivem no exterior. Do total de 1,9 milhão de brasileiros que moravam em 30 países relacionados pelo IBGE, quase 800 mil estavam em território norte-americano. É o equivalente à população de Maceió.

O segundo principal destino dos emigrantes brasileiros é o Paraguai, com 454,5 mil brasileiros residentes (quase a população de Sorocaba, interior de São Paulo). Os motivos são bem diferentes: a proximidade com o Brasil, a facilidade de acesso a propriedades rurais, bem mais baratas que as brasileiras, e a oferta de empregos temporários.

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As informações sobre migração fazem parte do Atlas do Censo Demográfico 2000, publicação inédita lançada ontem pelo IBGE, com 201 mapas que mostram a distribuição espacial dos principais dados demográficos, econômicos e sociais do País.

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O atlas mostra ainda que 225 mil brasileiros viviam no Japão, no que os técnicos do IBGE chamam de ''caminho de volta'', já que são na grande maioria descendentes de japoneses que se estabeleceram no Brasil na primeira parte do século 20.

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As informações sobre migrantes brasileiros no exterior incluídas no Atlas, segundo o IBGE, são do Ministério das Relações Exteriores. Deixam de contar, portanto, os que estão em situação ilegal.


O principal ponto de atração de brasileiros para o Paraguai é o cultivo de soja, que levou muitos colonos, principalmente entre os anos 70 e 80. Diplomatas brasileiros citam ainda um fluxo natural da chamada ''fronteira seca'', com grande facilidade de trânsito entre os dois países.

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Em Assunção, por exemplo, há muitos donos e funcionários de restaurantes, além de trabalhadores em comércio e serviços. O comércio de produtos falsificados não atrai tantos brasileiros para morar, mas pessoas que atravessam a fronteira para comprar produtos e voltam no mesmo dia.


Havia, em 2000, 510 mil estrangeiros vivendo no Brasil, com destaque para os portugueses, que chegavam a 175.800. Em seguida vêm japoneses, italianos e espanhóis. A presença desses imigrantes, em números absolutos, foi muito maior nos anos 70 e 80. Nos anos 90, cresceu a presença de sul-americanos, como argentinos, chilenos, paraguaios e uruguaios, no Brasil.


''A colonização, os laços de parentesco e a identidade cultural, incluindo o idioma, estão entre os elementos centrais da permanência desses elevados índices de imigrantes portugueses'', diz o estudo do IBGE. A grande maioria dos estrangeiros concentrava-se no Sudeste.

O Atlas do Censo Demográfico 2000 tem 126 páginas com mapas, tabelas, gráficos e textos analíticos. Está à venda nas livrarias do IBGE, que tem sede em todas as capitais. A partir de janeiro, será distribuído também para as livrarias comuns. O preço é R$ 45,00. Mais informações podem ser obtidas no portal do IBGE na internet (www.ibge.gov.br). A tiragem da primeira edição é de 5 mil exemplares.


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