A cantora Rihanna foi declarada na sexta-feira (2) "persona non grata" por uma organização religiosa que é contra sua visita ao Senegal, na qual se reunirá com o presidente francês, Emmanuel Macron, para impulsionar à educação infantil.
Segundo o jornal "Jeune Afrique", a organização "Não à maçonaria e à homossexualidade", que inclui 30 grupos religiosos do país, diz que a artista usa simbolismo maçônico e é membro dos Illuminati - um mito conspiratório que se refere a uma suposta elite oculta que age para estabelecer uma nova ordem mundial.
Desta forma, a associação é contra a viagem da cantora e a declarou "persona non grata" na nação. O grupo ainda acionou as autoridades e pediu o cancelamento da visita de Rihanna, alegando que a cantora "traz muitos perigos socioculturais".
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Entre os compromissos oficiais durante a viagem para as negociações da Aliança Global para a Educação co-organizadas pelo presidente senegalês, Macky Sall, e Macron está um encontro com a comunidade escolar em Dakar.
A conferência, que reúne governos e o setor privado, tem como objetivo arrecadar US$ 3,1 bilhões nos próximos três anos para apoiar a educação de 870 milhões de crianças.
Considerada a quarta pessoa mais influente do Twitter com 86 milhões de seguidores, Rihanna aproveitou sua popularidade e recorreu às redes sociais para pedir a Macron, à primeira-ministra britânica, Theresa May, e ao premier australiano, Malcolm Turnbull, que garantam níveis específicos de financiamento.