O Comitê de Instrução da Rússia (CIR) informou na segunda-feira (3) que um terrorista suicida foi o responsável por ativar a bomba que matou 14 pessoas ontem em um vagão do metrô de São Petersburgo. "A bomba foi ativada por um homem cujos restos mortais foram encontrados no terceiro vagão do trem. Sua identidade foi estabelecida", disse Svetlana Petrenko, porta-voz do CIR, a veículos de imprensa locais. A informação é da Agência EFE. A identidade do terrorista foi confirmada nesta terça-feira (4).
O Comitê de Instrução da Rússia (CIR) afirmou que Akbarzhon Dzhalilov, um cidadão russo de origem quirguiz, é o responsável pelo atentado terrorista. Conforme as análises genéticas e as imagens das câmaras de segurança, Dzhalilov, de 22 anos, foi também quem colocou a segunda bomba em outra estação, mas desativada pela Polícia.
Anteriormente, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, havia afirmado que as investigações indicavam que o atentado teria sido cometido por um terrorista suicida, como aconteceu nas ações realizadas em 2010 pelas "viúvas negras" no metrô de Moscou, quando morreram 34 pessoas.
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Quirguistão
O serviço secreto do Quirguistão já havia revelado nesta terça-feira (4) a identidade do suspeito. Este assunto foi abordado hoje em Moscou pelo ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, e seu colega quirguiz, Erlan Abdildaev, que condenou firmemente o atentado.
Contudo, Abdildaev considerou prematuro afirmar que o citado terrorista era membro do Estado Islâmico, e Lavrov acrescentou que seria "cínico" qualificar o atentado de "vingança" pela intervenção russa na Síria.
"O terrorismo é um crime contra toda a humanidade e contra todas as religiões", disse o ministro russo, que também pediu a união das forças contra o terrorismo internacional e o fim da utilização de grupos que o praticam para obter ganhos políticos.
O Ministério da Saúde da Rússia elevou hoje para 14 o número de mortos no atentado, no qual mais de 50 pessoas também resultaram feridas.
Em prevenção a novos atentados, as autoridades reforçaram as medidas de segurança em toda a cidade, assim como na capital do país, tanto no transporte como em edifícios públicos, como em praças, escolas e creches.