A testemunha ocular do assassinato da missionária Dorothy Stang, cuja identidade está sob sigilo, identificou, nesta sexta-feira (18), Rayfran das Neves Sales como o executor do crime no último sábado. O reconhecimento do assassinato se deu por meio de fotografias.
A missionária foi atingida por seis tiros. O primeiro, na nuca, causou morte instantânea. Mais três projéteis foram disparados nas costas da freira e dois pela frente.
O crime ocorreu quando Dorothy se dirigia a um encontro em que iria organizar um mutirão para construir um salão comunitário no assentamento Esperança, situado a 45 quilômetros de Anapu, onde residia há 27 anos.
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O Ministério Público Federal (MPF) no Pará já havia avisado as autoridades do Estado sobre as ameaças de morte sofridas pela freira Dorothy Stang.
Para o delegado Valdir Freire, um dos comandantes das investigações do assassinato, os próximos passos da operação estão ligados à captura dos suspeitos. Nesta quinta-feira (17), a Polícia Federal reconheceu que trabalha com a hipótese de que os quatro suspeitos de envolvimento no assassinato da missionária norte-americana Dorothy Stang ainda estejam na região de Anapu, interior do Pará, escondidos na selva.
Informações da ABr