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Tunísia prende célula terrorista com sobrinho de Anis Amri

Agência Brasil
24 dez 2016 às 13:19

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A polícia da Tunísia desmantelou uma célula terrorista e prendeu três pessoas, uma delas o sobrinho de Anis Amri, apontado como o autor do atentado contra o mercado de Natal de Berlim, na Alemanha. De acordo com o Ministério do Interior tunisiano, a operação policial foi deflagrada ontem (23). Os três membros da célula têm entre 18 e 27 anos de idade e operavam em Fouchana e Queslatia.

O sobrinho de Anis Amri confessou, em interrogatório à polícia, ter conversado com seu tio pelo aplicativo de mensagens Telegram. O jovem contou que Anis Amri o recrutou e o convenceu a adotar a ideologia takfirista, de tendência extremista sunita, ligada à jihad, e que acusa outros muçulmanos de apostasia. O jovem também confessou à polícia que Anis Amri enviou dinheiro e documentos falsos para que ele conseguisse viajar à Alemanha e se unir à celula terrorista do Estado Islâmico (EI) no país, a de Abou Al Wala.

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Anis Amri, de 24 anos, tinha jurado lealdade ao Estado Islâmico em um vídeo divulgado pela própria organização nas redes sociais. Amri foi morto na madrugada de ontem (23), em Milão, na Itália, durante uma operação de rotina policial. Seu documento e celular foram encontrados dentro do caminhão usado para atropelar o público do mercado de Natal da capital alemã, assim como suas digitais e pegadas. Por isto, ele era considerado o principal suspeito pelo ataque.

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A Alemanha tentou localizar o tunisiano, que já tinha ficado preso na Itália por quatro anos e estava na lista dos agentes de segurança dos Estados Unidos, ao longo de toda semana. Os dois policiais de Milão que mataram o tunisiano não sabiam de que se tratava do suspeito de terrorismo. Eles apenas abordaram o homem na rua e pediram seus documentos. Como o tunisiano reagiu e disparou contra eles, os agentes revidaram e mataram Anis Amri.

O atentado terrorista em Berlim ocorreu na noite de segunda-feira passada (19) e deixou 12 mortos e 48 feridos. O Estado Islâmico assumiu no dia seguinte a autoria do ataque e, depois, confirmou que seu "soldado" Anis Amri tinha sido morto.


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