O Paraná investiu cerca de R$4,1 milhões na importação de suínos de alto valor genético, que ajudam no aprimoramento do rebanho, se tornando o estado que mais investiu no setor em 2023, representando 75% do total investido em todo o país.
Dos outros estados que possuem registro de importação de suínos de raça pura nos últimos dez anos, Minas Gerais investiu US$ 1,3 milhão (23%) e São Paulo, aproximadamente US$ 162 mil (3%). Já Santa Catarina não realizou importações nesse segmento em 2023.
Os Estados Unidos foram o principal mercado de aquisição do Paraná no ano passado, seguido da Noruega e Canadá. Minas Gerais, por sua vez, trouxe seus animais apenas da Dinamarca.
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Além de investir nesse setor, Paraná também se destaca na exportação de genética, principalmente para os países do Mercosul, ficando na segunda posição, com receita aproximada de US$ 348 mil, ficando atrás apenas de São Paulo, com US$ 416 mil. Os países sul-americanos são os melhores parceiros, com destaque para o Paraguai, que representou 67% das compras.
Esse é um dos assuntos analisados pelos técnicos do Deral (Departamento de Economia Rural), da Seab (Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento), no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 16 a 22 de fevereiro.
O boletim preparado pelo Deral também salienta que as importações de lácteos em janeiro de 2024 se mantiveram em patamares elevados, atingindo 25,8 mil toneladas. Esse valor é equivalente aos registrados ao longo de 2023, quando a entrada de lácteos do Mercosul foi o protagonista nas discussões sobre as dificuldades no campo.
Há ainda um destaque para o recorde de exportação do complexo de soja no mês de janeiro, já que este ano foram enviados para o exterior 1,25 milhões de toneladas, superando assim o volume de janeiro de 2019, que registrou o valor de 878 mil toneladas.
O Paraná, normalmente, exporta mais da metade da soja produzida in natura (grão), mas também exporta óleo e farelo.
Esse aumento está ligado a um volume de colheita também recorde que aconteceu neste mês, graças a um ciclo da cultura menor que possibilitou que a colheita fosse feita já em janeiro. A explicação são as condições climáticas adversas que impactaram o desenvolvimento e produtividade da soja.
Os dados da Embrapa Suínos e Aves apontam que o custo de produção do frango vivo no Paraná, proveniente de aviário tipo climatizado em pressão positiva, alcançou em dezembro de 2023 o valor de R$ 4,41 o quilo, o que representa um aumento de 1,01% (R$ 0,06) em relação ao mês anterior (R$ 4,35 o quilo) e redução de 20,40% se comparado a dezembro de 2022, quando estava em R$ 5,54 o quilo.
Em relação aos ovos, o boletim mostra que em janeiro de 2024 o preço nominal médio do tipo grande pago ao produtor foi de R$ 127,01 por caixa de 30 dúzias, o que significa redução de 8,2% em relação a dezembro de 2023, quando foram pagos R$ 138,41, e de 1,14% comparativamente a janeiro de 2023 (R$ 128,48 por caixa de 30 dúzias).