A descoberta de um esquema de furto e receptação, corte, transporte e comercialização de madeira em Rio Bonito do Iguaçu (a 125 km a oeste de Guarapuava) resultou hoje (20/09) na prisão de cinco pessoas: o delegado calça-curta da cidade, Aparecido Alves Bezerra, assistente de segurança do município; o presidente da Associação de Pais e Amigos de Excepcionais (Apae), Danilo Barbieri; o fiscal do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), André Barbosa Cordeiro; o dono da madeireira 20 de Setembro, Silvano Edemar Budeski; e o motorista Airton Bogado. A pedido do Ministério Público de Laranjeiras do Sul, a Justiça também decretou a prisão preventiva do chefe regional do IAP, Celso Alves de Araújo, que estaria foragido.
Segundo o Ministério Público, o envolvimento da madeireira com o corte ilegal de árvores nos assentamentos de sem-terra em Rio Bonito do Iguaçu vem sendo investigado há dois meses. O promotor Marco Aurélio Romangnoli Tavares disse que recebeu diversas denúncias de extração ilegal de madeira das áreas de reservas protegidas existentes dos assentamentos.
''Ouvimos muitos depoimentos, confrontamos documentos emitidos pelo IAP, Apae, polícias Civil e Militar, e descobrimos que havia fraude na doação das madeiras apreendidas'', comentou o promotor. Ele explicou que as árvores eram apreendidas nos assentamentos pelos fiscais do IAP, que as doava para a Apae. O MP apurou que a entidade, ao invés de revender o produto doado, teria autorizado a madeireira a retirar as árvores diretamente dos assentamentos. Somente em um dia, a extração chegou a 100 metros cúbicos, em sua maioria de madeira nobre.
* Leia mais em reportagem de Cláudia Carneiro na Folha do Paraná/Folha de Londrina desta sexta-feira
Segundo o Ministério Público, o envolvimento da madeireira com o corte ilegal de árvores nos assentamentos de sem-terra em Rio Bonito do Iguaçu vem sendo investigado há dois meses. O promotor Marco Aurélio Romangnoli Tavares disse que recebeu diversas denúncias de extração ilegal de madeira das áreas de reservas protegidas existentes dos assentamentos.
''Ouvimos muitos depoimentos, confrontamos documentos emitidos pelo IAP, Apae, polícias Civil e Militar, e descobrimos que havia fraude na doação das madeiras apreendidas'', comentou o promotor. Ele explicou que as árvores eram apreendidas nos assentamentos pelos fiscais do IAP, que as doava para a Apae. O MP apurou que a entidade, ao invés de revender o produto doado, teria autorizado a madeireira a retirar as árvores diretamente dos assentamentos. Somente em um dia, a extração chegou a 100 metros cúbicos, em sua maioria de madeira nobre.
* Leia mais em reportagem de Cláudia Carneiro na Folha do Paraná/Folha de Londrina desta sexta-feira