A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) está convocando os 656 trabalhadores portuários a retornarem às atividades, paralisadas há seis dias, mas a categoria insiste na manutenção do movimento, justificando que o impasse só será resolvido com a demissão da diretoria do terminal.
Acordo entre governo e agências marítimas, trabalhadores e operadores portuários vem sendo buscado em diversas reuniões intermediadas pela Delegacia Regional do Trabalho de Curitiba, porém sem consenso.
Na quarta-feira o governador Roberto Requião recebeu uma comissão formada por dirigentes do Porto de Paranaguá e lideranças sindicais para discutir o que o governo chama de "locaute" promovido pelos operadores e exportadores.
Leia mais:
Polícia Rodoviária Federal informa a liberação da BR-277, na Serra da Esperança, em Guarapuava
Multinacional não prova justificava da dispensa e gestor tem demissão por justa causa revertida no Paraná
Com desconto ofertado de 26,60%, CCR arremata Lote 3 do pedágio do Paraná
Prêmio Queijos do Paraná está com inscrições abertas
De um lado, o presidente do Sindicato dos Portuários, Wilson Moraes e Silva, deixa claro que se o superintendente do porto, Eduardo Requião, não for destituído, a paralisação continua. A posição do governo, por sua vez, é de "não negociar com exigências prévias, sob pressão" .
As negociações prosseguem. Hoje, o delegado Messias Antônio da Rosa, do Comando de Operações Especiais (Cope) da Polícia Civil, deve ouvir os últimos depoimentos dos líderes do 'Movimento Por Paranaguá', que deu origem à paralisação das atividades no porto. Já foram ouvidos os diretores do Sindicato dos Operadores Portuários.
ABr