O auxiliar administrativo Gesse Oliveira Gomes, 36 anos, acusou o funcionário de uma loja de um shopping de Curitiba de racismo. Ele, o filho, de 15 anos, e um amigo saíam do estabelecimento, quando o alarme do equipamento antifurto disparou, e teriam sido abordados, de forma preconceituosa pelo funcionário. Gomes protocolou ação indenizatória por danos morais contra a loja, no valor de R$ 14 mil, na 1ª Vara do Juizado Especial Cível.
Gomes contou que, quando o alarme disparou, o funcionário que trabalha como repositor de mercadorias gritou para que parassem. ''Abram as bolsas e coloquem todas as mercadorias para fora. Você, crioulinho, pegou alguma coisa da loja?'', relatou Gomes, repetindo as palavras do funcionário.
''Ele fez meu filho passar de novo pelo detector, que continuou a disparar. Mas era por causa do pen-drive do meu filho, que ele levava no bolso da camisa'', acrescentou. Segundo Gomes, o funcionário sequer pediu desculpas pelo constrangimento. Nesta segunda-feira (27), a audiência no Juizado Especial foi em vão. O advogado da loja não compareceu e o juiz marcou nova audiência para 3 de dezembro.