As chuvas dos últimos dois dias dificultaram o trabalho de limpeza do óleo, que vazou na Serra do Mar (na altura do km-42 da BR-277) e nos rios dos Padres e do Pinto, no último sábado. Além de complicar ainda mais o acesso ao local, a chuva acelerou o avanço do produto, que já atingiu cerca de 4,5 quilômetros do curso dos rios.
Nesta terça-feira, segundo o secretário de Estado do Meio Ambiente, José Andreguetto, 350 homens trabalhavam na retirada do óleo. O aumento do contingente de trabalhadores foi uma exigência da secretaria que, por meio dos técnicos do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), está fiscalizando a limpeza do local.
Até a manhã, estimava-se que seis mil dos 30 mil litros do óleo (tipo A1, usado em navios) que vazaram tinham sido retirados. "É difícil quantificar o volume pois o óleo é retirado junto com a serragem usada para absorver o produto, terra e vegetação", acrescentou.
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Andreguetto afirmou que ainda não se definiu o valor da multa. "Nossa preocupação, no momento, é garantir eficiência na remoção do óleo." Paralelamente, estão sendo feitas análises da água, solo e sedimentos de fundo, que farão parte do relatório preliminar a ser concluído nos próximos dias. A partir desse laudo, que apontará o grau de impacto ao meio ambiente, é que se decidirá valores. IAP e SEMA estão analisando juridicamente a quem caberia aplicar a multa.