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Influenza A

Com 124 mortes por gripe no ano, 90% das vítimas não estavam vacinadas no Paraná

Jéssica Sabbadini - Redação Bonde
16 jun 2025 às 13:01

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Divulgação/Prefeitura de Cambé
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Em 2025, 598 pessoas morreram por algum tipo de síndrome respiratória até o dia 07 de junho, de acordo com o balanço da Sesa (Secretaria do Estado da Saúde), sendo que 124 foram causadas pelo vírus da Influenza A. Dentre essas mortes, 90% das vítimas não estavam vacinadas, segundo divulgado pelo secretário de Saúde, Beto Preto, durante uma coletiva na manhã desta segunda-feira (16), em Londrina.


Até o último boletim divulgado pela pasta, 12.011 casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) já tinham sido registrados no Paraná, sendo 1.379 por Influenza A. Desse total de casos, 124 foram a óbito no período, o que mostra uma letalidade de cerca de 9%. Além disso, o secretário de Saúde apontou um dado alarmante: entre as mortes por Influenza A, 90% das vítimas não tinham recebido a dose da vacina, disponível gratuitamente  para toda a população a partir dos seis meses de idade na rede pública de saúde. 

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“A vacina não impede que a pessoa perca a vida, mas ela protege muito para que o caso não evolua para uma situação mais grave, o que se demonstra nos números, e contra fatos não há argumentos”, afirma. Um novo boletim epidemiológico deve ser publicado na entre quarta (18) e quinta-feira (19), sendo que o número de mortes deve crescer ainda mais. 

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Preto repercutiu, durante a coletiva, um dado importante registrado na região oeste do Paraná: das 212 crianças entre seis meses a menores de 12 anos que foram internadas no Hospital Municipal de Foz do Iguaçu em 2025 por doenças respiratórias, apenas 18 estavam vacinadas. “Isso demonstra que a não vacinação causa a possibilidade de doenças mais graves nos cidadãos, por isso o nosso apelo para que a vacina chegue à população”, reforça o secretário.


Vacinação

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O secretário elogiou a força-tarefa dos municípios em promover uma vacinação ‘extramuros’, levando o imunizante para locais com alto fluxo de pessoas, como terminais rodoviários, igrejas e em estádios de futebol. Ele também citou o drive-thru da vacina no pátio da Prefeitura de Londrina na semana passada. “Cada município, à sua maneira, vem tentando atingir a sua população”, aponta.

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Ele garante que o objetivo é aplicar todas as doses disponíveis da vacina, diferente do ano passado, quando pelo menos 700 mil doses sobraram. Neste ano, o Paraná recebeu 4,7 milhões de vacinas contra a Influenza A e, de acordo com o balanço mais recente, já aplicou cerca de 3,2 milhões de doses. 


No Estado, a vacinação dos grupos prioritários está bem abaixo da meta estipulada pelo Ministério da Saúde, que é de 90%. Até agora, 35,2% das crianças, 31,7% das gestantes e 47,1% dos idosos receberam a vacina contra a Influenza A.

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O secretário de Saúde bateu novamente na tecla da segurança das vacinas, reforçando que o PNI (Programa Nacional de Imunizações) nasceu há mais de cinco décadas e conta com o trabalho intenso de cientistas e profissionais da medicina. “Essa discussão ideológica nesse momento só atrapalha”, aponta, complementando que as informações falsas ainda estão alcançando muitas pessoas, dificultando a ampliação da cobertura vacinal. 


“A vacina é segura. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) é uma das agências mais rigorosas do mundo todo em relação aos produtos que são colocados em utilização no país”, afirma. Segundo ele, é fundamental acreditar no que a ciência diz: “a vacinação é saúde, a vacinação é um ato de amor, de solidariedade humana e cristã”. 

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Internações


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Ele destaca que a busca por internamentos em razão dos vírus respiratórios vem crescendo nos últimos 30 dias, tanto de leitos de enfermaria quanto de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) em todo o Paraná. Entretanto, na última semana, o índice caiu cerca de 30%. O secretário destaca que ainda não é possível apontar as justificativas para a queda, mas que pode ter relação com a abertura de novos leitos ou até mesmo com uma redução na circulação do vírus conforme a cobertura vacinal cresce. O tempo médio de internação, de acordo com o secretário, fica entre 8 e 10 dias.


Na região de Londrina, a ocupação dos leitos varia entre 90% e 92%, principalmente por conta da abertura de leitos em toda a macrorregião, como em Arapongas e Apucarana. 


O Hospital da Providência, em Apucarana, ampliou em 12 o número de leitos de enfermaria pediátrica. Em Arapongas, o Honpar (Hospital Norte do Paraná) ativou 27 leitos, sendo 15 de UTI adulto e 12 de enfermaria adulto, contribuindo de forma significativa para a rede de atendimento da região.


Região Oeste


“Nós vamos continuar observando e se for necessário ampliar mais leitos nós temos um plano de contingência para isso”, frisa, complementando que as regiões Oeste e a de Curitiba são as mais preocupantes no momento. 


Na região Oeste, a Sesa vai ampliar em 38 o número de leitos para pacientes com síndromes respiratórias. No Hospital de Clínicas, em Medianeira, vão ser 10 leitos de enfermaria adulto. Em Toledo, o Hospital Regional contará com oito novos leitos, sendo quatro de UTI e quatro de enfermaria adulto, enquanto o Hospital Associação Beneficente de Saúde ampliará a estrutura com 12 leitos, divididos entre UTI adulto, enfermaria adulto e enfermaria pediátrica. Já em Cascavel, o Hospital de Retaguarda ativará mais oito leitos de UTI adulto.


“Cada dia é um dia diferente e a gente vai vendo como ele amanhece e que tipo de atuação nós podemos lançar mão para poder ampliar o atendimento”, ressalta. 


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