Unir a brincadeira à responsabilidade social. É isso que fazem crianças de quatro escolas de Curitiba, que são voluntárias em um hospital infantil de Curitiba.
"É importante alegrar essas crianças que ficam muito tempo internadas", diz animado o estudante da 4ª série, William Júnior, 10 anos. Ele foi visitar e brincar com os pacientes da enfermaria do Hospital Pequeno Príncipe pela primeira vez na última semana. Para William, nada pior do que ficar internado. "Sei que é chato, porque eu já fiquei no hospital quando quebrei a perna."
Franciloren Aparecida Dolatto, de nove anos, concorda. "Eu já fiquei várias vezes internada nesse mesmo hospital e é muito bom quando alguém vem ver a gente." Também na sua primeira visita voluntária, a menina contou que estava um pouco nervosa antes. "Eu estava até tremendo." Mas depois ficou feliz ao ensinar Daniel Santana Meirelles, nove anos, a brincar de pião. "Veja só, eu só ensinei uma vez e ele já sabe rodar direitinho. Aprendeu mais rápido do que eu", contou orgulhosa. Mesmo deitado na cama, o paciente, internado com inflamação nos ossos da perna, girava o pião sobre um pequeno pedaço de madeira. "Antes eu estava triste e agora aprendi uma nova brincadeira", disse Daniel.
Para outro voluntário, Samuel Ângelo Brotto, 10 anos, além de ajudar as crianças internadas a esquecer um pouco as suas doenças, a visita também serviu de lição. "Acabei aprendendo novas brincadeiras e conhecendo outras crianças."
Os pacientes aproveitaram o tempo para colocar as brincadeiras em dia. Carlos Henrique Dias de Oliveira, cinco anos, tratou logo de cortar a conversa com a reportagem da Folha: "quero brincar mais um pouco". Eles preferem receber visitas de crianças. "Assim dá pra brincar e se distrair um pouco. Aqui não tem ninguém pra conversar", contou Alysson Thiago Pereira, 12 anos, internado há 18 dias. Já Juliano Cesar Mendes Graneman, nove anos, que se recuperava de uma cirurgia na coluna, estava mais interessado em um bicho de pelúcia que tinha acabado de ganhar. Para a mãe dele, Felicidade Mendes, a visita de outras crianças é importante. "Acho que faz com que ele se desenvolva e fique mais disposto."
A visita de estudantes faz parte do projeto Criança Abraça Criança, do Hospital Pequeno Príncipe, que existe desde março. Pelo menos uma vez por semana, alunos de quatro colégios particulares e públicos de Curitiba visitam as crianças internadas. Segundo o coordenador do projeto, Cláudio Teixeira, as visitas ajudam na recuperação. "A alegria faz parte da terapia do tratamento de uma criança." As atividades com os pacientes variam, vão desde brincadeiras e apresentações teatrais até recitais de poesia.
Antes de ir ao hospital, os alunos voluntários são orientados e prevenidos de que verão outras crianças doentes. "Algumas contaram que ficaram um pouco tontas depois da visita, mas a maioria encara muito bem a situação", contou a vice-diretora da Escola Municipal São Luiz, Maria da Graça Longhi. Ela disse que os alunos vão ao hospital por livre e espontânea vontade e que até disputam a vez de ir.
"É importante alegrar essas crianças que ficam muito tempo internadas", diz animado o estudante da 4ª série, William Júnior, 10 anos. Ele foi visitar e brincar com os pacientes da enfermaria do Hospital Pequeno Príncipe pela primeira vez na última semana. Para William, nada pior do que ficar internado. "Sei que é chato, porque eu já fiquei no hospital quando quebrei a perna."
Franciloren Aparecida Dolatto, de nove anos, concorda. "Eu já fiquei várias vezes internada nesse mesmo hospital e é muito bom quando alguém vem ver a gente." Também na sua primeira visita voluntária, a menina contou que estava um pouco nervosa antes. "Eu estava até tremendo." Mas depois ficou feliz ao ensinar Daniel Santana Meirelles, nove anos, a brincar de pião. "Veja só, eu só ensinei uma vez e ele já sabe rodar direitinho. Aprendeu mais rápido do que eu", contou orgulhosa. Mesmo deitado na cama, o paciente, internado com inflamação nos ossos da perna, girava o pião sobre um pequeno pedaço de madeira. "Antes eu estava triste e agora aprendi uma nova brincadeira", disse Daniel.
Para outro voluntário, Samuel Ângelo Brotto, 10 anos, além de ajudar as crianças internadas a esquecer um pouco as suas doenças, a visita também serviu de lição. "Acabei aprendendo novas brincadeiras e conhecendo outras crianças."
Os pacientes aproveitaram o tempo para colocar as brincadeiras em dia. Carlos Henrique Dias de Oliveira, cinco anos, tratou logo de cortar a conversa com a reportagem da Folha: "quero brincar mais um pouco". Eles preferem receber visitas de crianças. "Assim dá pra brincar e se distrair um pouco. Aqui não tem ninguém pra conversar", contou Alysson Thiago Pereira, 12 anos, internado há 18 dias. Já Juliano Cesar Mendes Graneman, nove anos, que se recuperava de uma cirurgia na coluna, estava mais interessado em um bicho de pelúcia que tinha acabado de ganhar. Para a mãe dele, Felicidade Mendes, a visita de outras crianças é importante. "Acho que faz com que ele se desenvolva e fique mais disposto."
A visita de estudantes faz parte do projeto Criança Abraça Criança, do Hospital Pequeno Príncipe, que existe desde março. Pelo menos uma vez por semana, alunos de quatro colégios particulares e públicos de Curitiba visitam as crianças internadas. Segundo o coordenador do projeto, Cláudio Teixeira, as visitas ajudam na recuperação. "A alegria faz parte da terapia do tratamento de uma criança." As atividades com os pacientes variam, vão desde brincadeiras e apresentações teatrais até recitais de poesia.
Antes de ir ao hospital, os alunos voluntários são orientados e prevenidos de que verão outras crianças doentes. "Algumas contaram que ficaram um pouco tontas depois da visita, mas a maioria encara muito bem a situação", contou a vice-diretora da Escola Municipal São Luiz, Maria da Graça Longhi. Ela disse que os alunos vão ao hospital por livre e espontânea vontade e que até disputam a vez de ir.