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Estrada do Cerne

Exército explode rocha de mais de mil metros cúbicos

Redação Bonde
29 jul 2006 às 16:49

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Nesta segunda-feira, às 10 horas, será detonada uma grande rocha nas obras de pavimentação da Estrada do Cerne (PR-090), no distrito de Bateias em Campo Largo. A detonação será executada pelo Exército Brasileiro que realiza o asfaltamento do trecho.

Segundo Departamento de Estradas de Rodagem (DER), serão utilizados 250 quilos de dinamite para explodir a rocha que possui 1.200 metros cúbicos. Volume capaz de preencher cerca de 86 caminhões trucados (3 eixos).

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A pavimentação da Estrada do Cerne vem sendo executada desde fevereiro desse ano pelo Exército Brasileiro - o 10º Batalhão de Engenharia de Construção. Pelo convênio assinado, o Governo do Paraná está aplicando R$ 8,7 milhões para o asfaltamento dos primeiros 16 quilômetros dos 123 quilômetros da rodovia que ainda não possuem asfalto. O termo também garante a execução, por parte do Exército, do projeto final de engenharia para a pavimentação de mais 20 quilômetros da estrada.

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Histórico - A Estrada do Cerne foi a principal obra da década de 1930. Na época foi considerada como "a maior rodovia que se construiu no Paraná em todos os tempos". Faz a ligação entre o Sul e o Norte do Estado, passando por diversos municípios, entre eles Curitiba, Campo Magro, Piraí do Sul, Ventania, São Jerônimo da Serra, Jataizinho, Bela Vista do Paraíso e Alvorada do Sul, já na divisa com São Paulo.

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Durante 20 anos, a Estrada do Cerne se tornou uma das principais vias de escoamento da produção agrícola, notadamente o café, que antes era em grande parte exportado pelo Porto de Santos, através da Estrada de Ferro Sorocaba, e passaria, desde a década dos anos 40, a movimentar o Porto de Paranaguá.


Os reflexos benéficos da via na região de sua zona de influência foram imediatos. Três grandes empreendimentos industriais foram erguidos ao longo e nas imediações da nova estrada: a indústria de papel, a exploração em grande escala do carvão paranaense em Figueira e a usina de açúcar em Porecatu, que atraíram capitais paulistas sob o estímulo das facilidades criadas pelo interventor Manoel Ribas. O Paraná não só cresceu como celeiro agrícola e maior exportador de café do Brasil, como também se industrializou a passos largos, transformando o Porto de Paranaguá no mais importante do País.


No início dos anos 60, com a abertura da Rodovia do Café, inteiramente asfaltada entre Ponta Grossa e Apucarana, o tráfego mais intenso deixou de lado a Estrada do Cerne, que começou a perder a importância, juntamente com quase toda a região por ela servida. Além disso, o deslocamento da fronteira agrícola após saltar o rio Tibagi e de expandir para o Nordeste e o extremo Oeste provocou e esvaziamento econômico e demográfico da área.

Agência Estadual de Notícias


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