A briga entre o governo do Estado e as seis concessionárias que exploram o pedágio nas rodovias do Paraná vai pegar fogo no próximo dia 1º. De um lado, as empresas prometem reajustar suas tarifas unilateralmente nesta data, conforme prevê o contrato assinado há sete anos durante o governo Jaime Lerner (PSB).
De outro, o governador Roberto Requião (PMDB) garante que, em caso de reajuste, o governo vai intervir nas cancelas de pedágio para impedir o aumento, inclusive com a presença da Polícia Militar (PM). Em entrevista, na terça, integrantes do governo divulgaram uma série de irregularidades encontradas na auditoria realizada pelo Departamento de Estradas e Rodagem (DER), órgão vinculado à Secretaria de Estado dos Transportes, junto às concessionárias.
De acordo com o assessor jurídico do governo do Estado, Pedro Henrique Xavier, os problemas mais comuns encontrados referem-se à inexistência de notas fiscais, lançamento de notas emitidas por empresas estrangeiras e apresentação de fotocópias de recibo fiscal. O governo não vinculou o nome de nenhuma concessionária às irregularidades.
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É que as empresas têm prazo de cinco dias para apresentar defesa, depois que receberem a notificação sobre a auditoria pelo DER. Segundo Xavier, há empresas que chegam a apresentar até 200 irregularidades em seus lançamentos contábeis. Outro problema grave, segundo ele, é a disparidade entre os valores de mercado e os lançados na contabilidade.
Leia a matéria completa na edição desta terça da Folha de Londrina
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