O governador Roberto Requião cobrou, na reunião da Operação Mãos Limpas, desta segunda-feira, rigor e agilidade nas investigações sobre a morte do carregador Felipe Osvaldo da Guarda dos Santos, conhecido como "Manchinha", 19 anos.
Para o governador, existem fortes indícios de que "o rapaz foi vítima da ação programada de maus policiais". O governador também exigiu que seja apurada com rigor a denúncia de tortura que Felipe teria sofrido quando estava preso no Centro de Detenção Provisória de São José dos Pinhais.
"Não há dúvida de que há relação entre a denúncia de espancamento e a execução deste rapaz, que tinha passagens pela polícia sim, mas em nada justifica esse tipo de comportamento", disse o governador. Felipe foi morto durante abordagem de policiais militares do 13º Batalhão, na madrugada de 25 de fevereiro, no bairro Umbará, em Curitiba. Segundo alegam os policiais envolvidos, o carro em que Felipe estava, tinha alerta de roubo e o rapaz teria atirado contra os policiais que pediram para ele parar o veículo.
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O comandante-geral da Polícia Militar do Paraná, coronel Nemésio Xavier de França Filho, afirmou que já foram tomadas as providências para apuração do caso. Além de afastar imediatamente das atividades de rua os policiais envolvidos na morte e indiciá-los em um Inquérito Policial Militar (IPM), o comandante também pediu ao Ministério Público Estadual e à OAB-PR que designem profissionais para acompanhar o caso. "Queremos dar transparência a esta apuração. Queremos que se apure toda a verdade. A comunidade pode ter certeza que a justiça será feita e a verdade será apresentada", garantiu Xavier.
Com informações da AEN