Em greve por tempo indeterminado desde a última quarta-feira (16), os trabalhadores dos Correios promovem às 11 horas da manhã desta sexta-feira (16/9) um abraço simbólico ao edifício-sede da empresa no Paraná, localizado na rua João Negrão, em Curitiba.
Além da participação dos carteiros e operadores de triagem o ato contará com a presença do chamado "carteirão" -boneco gigante de um carteiro uniformizado, com cerca de 3 metros de altura.
Também está prevista a malhação simbólica de um outro boneco, com o rosto do diretor-adjunto dos Correios no Estado, Areovaldo Figueiredo.
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O Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Paraná (Sintcom) denuncia que a direção estadual dos Correios tem usado a força policial para reprimir o movimento. A assessoria jurídica do Sintcom deve protocolar na tarde de hoje uma denúncia ao Ministério Público do Trabalho (MPT) contra a direção estadual da empresa, por práticas anti-sindicais que contrariam a Lei de Greve.
O sindicato já ingressou na 15º Vara do Trabalha de Curitiba com uma ação judicial em que solicita a proibição imediata da contratação de trabalhadores temporários para substituir os participantes da greve.
De acordo com o sindicato, no segundo dia de greve, a adesão dos trabalhadores passou de 80% para 90% no Paraná.
Reivindicações
A categoria reivindica um aumento salarial da ordem de 47,17%, resultado da soma da reposição da inflação dos últimos 12 meses (6,61%), reajuste real (20%) e da primeira de três parcelas das perdas de anos anteriores.
No total, de acordo com a categoria, as perdas salariais acumuladas entre 1994 e 2004 chegam a 52,53%, conforme cálculos do Dieese. Os trabalhadores também reivindicam a elevação do piso salarial, de R$ 448 para R$ 932.
Fonte: Assessoria de Imprensa/Sintcom