O deputado Luiz Claudio Romanelli (PMDB) e o presidente da Assembleia Legislativa, Nelson Justus (DEM), definiram nesta quinta-feira (4) as quatro cidades e as datas em que serão realizadas audiências públicas sobre o aumento do salário mínimo regional. Em Foz do Iguaçu a audiência será no dia 12 de março, às 10h; Curitiba, dia 15, às 18h, na Associação Comercial do Paraná; Maringá, dia 19 às 10h; e Londrina, dia 19 às 17h).
"Só falta definir os locais nas audiências de Foz, Maringá e Londrina", disse Romanelli, relator da proposta no Legislativo. "As audiências vão esclarecer os trabalhadores e, principalmente, os empresários, sobre a importância do projeto de reajuste do piso regional, que é de grande alcance econômico e social, para o conjunto da população", completou.
A Assembleia tem até o mês de abril para aprovar o reajuste proposto pelo governador Roberto Requião. A nova proposta institui quatro faixas salariais e o piso regional ficará entre R$ 663 e R$ 765 – o maior salário mínimo do País.
Leia mais:
Cinco livros para conhecer obra literária de Dalton Trevisan, morto aos 99 anos
Paraná pode ter 95 colégios dentro do programa Parceiro da Escola a partir de 2025
Arapongas e Cambé alertam para golpe do alvará de funcionamento
Com 1.176 casos de dengue, regional de Londrina lidera registros de dengue no Paraná
A proposta de Romanelli tem o apoio das lideranças partidárias do Legislativo e de representantes das centrais sindicais – que colaboraram na execução da proposta apresentada pelo Governo do Paraná. Romanelli adianta que as audiências terão a participação de técnicos da Secretaria de Trabalho e do Ipardes. "O aumento atende 350 mil trabalhadores, mas se faz necessário demonstrar que isto é possível. Vamos mostrar dados, estudos técnicos que apontam que o reajuste não desestabiliza a economia, nem causa desemprego ou inflação", diz.
A estimativa do Dieese - Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos é que o aumento cause impacto de R$ 150 milhões por mês na economia paranaense. O piso regional é aplicado para os trabalhadores assalariados cujas categorias não têm acordo ou convenção coletiva de trabalho. Sendo assim, influencia direta e indiretamente 1,2 milhão de pessoas.