O Ministério Público do Paraná, por meio do núcleo de Londrina denúncia 15 pessoas investigadas a partir da Operação Casa de Papel. A investigação do órgão aponta que empresários teriam constituído organização criminosa com o propósito de praticar crimes contra a administração pública, especialmente fraudes em procedimentos licitatórios em municípios paranaenses, repetidas vezes, em benefício de empresas e particulares, pelo menos a partir de 2013 e até 2020.
A denúncia apresenta oito fatos criminosos (envolvendo fraudes em procedimentos licitatórios e em contratações diretas) praticados pelo grupo, em possível cumplicidade com o ex-presidente da Câmara Municipal de Astorga (entre 2015 e 2016) e com os ex-prefeitos de Cambira, Sabáudia, Santo Inácio, Centenário do Sul e Pitangueiras (todos do mandato 2013-2016), que se utilizavam de empresas de fachada e "laranjas” para praticar os crimes.