Atividades em todo o Estado marcaram neste sábado o Dia "D" de Combate à dengue. O secretário estadual da Saúde, Gilberto Martin, abriu a campanha em Cambé, na região norte, e em seguida participou da mobilização em Londrina. Com a frase "Combater a dengue é um dever meu, seu e de todos, a dengue pode matar", as atividades partiram da Secretaria de Estado da Saúde, por meio das 22 Regionais de Saúde e em conjunto com os municípios.
"Atividades públicas como esta chamam a atenção do problema", avalia Gilberto Martin, para quem até janeiro o objetivo principal da campanha será atacar os criadouros do mosquito. "Para isso temos que mobilizar toda a sociedade. A dengue é um problema de todo o cidadão", completou.
A dengue é atualmente uma das principais preocupações de saúde pública em todo o País e no Paraná não poderia ser diferente. "Hoje temos três vírus da doença circulando. O quarto tipo já está na Venezuela e deve chegar logo ao Brasil", alerta o secretário. O problema, segundo ele, é que quando o paciente contrai a doença pela segunda vez, com um sorotipo diferente do vírus, a chance de dengue hemorrágica cresce muito. Cerca de 10% das pessoas que são infectados não chegam a ter os sintomas da dengue clássica e por isso sequer sabem que foram infectados", acrescentou.
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Outra questão levantada pelo secretário é que há uma cultura de que a dengue é uma doença que não traz perigos à população. "A dengue não é brincadeira. É preciso que todos percebam a gravidade desta doença que mata. Um paciente com dengue hemorrágica sangra por todos os orifícios do corpo", enfatizou.
Sobre a prevenção, o secretário ressaltou mais uma vez a importância de cada cidadão fazer a sua parte. "Até o copinho de água e café que se joga em qualquer lugar pode ser um ótimo criadouro para o mosquito", lembrou. Martin explica que o ovo pode passar mais de um ano vivo esperando as condições ideais para eclodir e pode até mesmo já nascer infectado. Por isso a importância de acabar com os criadouros do mosquito.
AEN