Foram iniciadas nesta semana as obras de recuperação e conservação da Ponte de Guaíra (Ponte Ayrton Senna), na BR-272, região Noroeste do Estado. A ponte faz a ligação entre o Paraná e o Mato Grosso do Sul e é estratégica para o escoamento da safra da região Centro-Oeste do país em direção ao Porto de Paranaguá.
As intervenções fazem parte de um planejamento de conservação elaborado pela Secretaria dos Transportes, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem (DER). Ao todo, estão sendo investidos cerca de R$ 2,4 milhões nos serviços de melhorias da estrutura.
"É um serviço rotineiro e necessário de manutenção. Estamos trabalhando no momento exato para garantir a conservação ideal da ponte, as medidas visam também ampliar o conforto dos motoristas que a utilizam", afirmou o secretário dos Transportes, Waldyr Pugliesi.
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Com o início dos trabalhos, a ponte fica interditada em meia pista para o tráfego de veículos por cerca de 900 metros, no sentido Mato Grosso do Sul. A conclusão está prevista para o final do mês de outubro.
Pugliesi explicou que os serviços incluem melhorias em todas a extensão da pista da ponte. "Será aplicada uma camada de asfalto com espessura de 5 cm o que irá corrigir integralmente o pavimento e aumentar o conforto e a segurança dos motoristas eliminando possíveis solavancos e trepidações", disse.
Pedágio – As obras na ponte de Guaíra comprovam as palavras do secretário Pugliesi, quando foi anunciado o fim da cobrança de pedágio. "O Estado do Paraná possui recursos para manter conservação diária da ponte e dos acessos. Não há necessidade de cobrança de pedágio no local. Desoneramos assim boa parte da produção agrícola nacional", disse Pugliesi na época.
Desde o dia 15 de junho de 2005, os motoristas que passam pela ponte de Guaíra não pagam mais nenhuma tarifa. Nesta data terminou o contrato com a empresa que realizava a cobrança e não houve renovação por ordem do governador Requião.
A construção da ponte de Guaíra, com 3,6 quilômetros de extensão, foi iniciada durante o primeiro mandato do governador Roberto Requião, entre 1991 e 1994, com custo previsto de R$ 13 milhões. O governo seguinte, que continuou a obra, fez uma revisão de investimentos, subindo o valor para R$ 33 milhões, e, ainda, implantou o pedágio.
A ponte é estratégica e permite a ligação do Mato Grosso do Sul aos Estados do Sul do país e, principalmente, ao Porto de Paranaguá. "Antes da construção, a travessia do rio era feita por balsas, onerando o custo do transporte, que depois de 1998 foi reduzido em cerca de 50%", lembrou Pugliesi.
Fonte: AEN